Educação brasileira?
A falta de sentido do que se ensina (mais do que realmente se aprende!) mas escolas brasileiras (públicas – que fique claro) desencoraja alunos e estudantes a se esforçar por aprender e, por conseguinte, terem notas que tenham relação direta com seu aprendizado. Em poucas palavras: a gente está jogando fora o ouro que temos nas mãos: jovens que passam por toda a Educação Básica e não aprendem nada que tenha relação direta com o mundo lá fora (real, cruel, triste, desumano, capitalista etc. e tal.)
Recentemente passei por sérios problemas por conta disso e acabei precisando dar um tempinho em minhas atividades pedagógicas – isso não foi nenhum piquenique...
Uma estudante (com quem tive alguns desentendimentos – mais por erros meus que dela (que fique registrado, para os devidos fins) ontem desabafou comigo que a escola não nos ensina o que deveria (educação financeira, segurança, noções de empreendedorismo etc.). Notei nesse discurso dela um tom de grande dignidade*. Por uma falha minha (arrogância, empáfia, prepotência e péssimo exemplo), perdi a amizade dessa senhorita. Lamento pelo ocorrido e assumo, novamente, a minha responsabilidade pelo problema.
Mas deixemos a choradeira do autor de lado para honrarmos a proposta original desse texto. Ora, uma Educação que se preza deve levar em conta o Mundo extra-muros escolares, não? Uma Educação efetiva deve educar – mais do que apenas instruir – isto é, preparar para o convívio social, interpessoal, urbano, ou seja, com outros grupos de pessoas. Não é, pois, o que vemos nem hoje, em pleno Séc. XXI.
A escola pública está jogando fora o ouro que lhe é confiado: a força jovem, o fator humano, o desenvolvimento da intelectualidade de crianças, adolescentes e jovens.
Jesus Cristo; Pai Nosso que Estais nos Céus: ilumina minha mente para agir contra esse erro. Cristo, faça de mim tua ferramenta. Iluminai a cabecinha deste professor tão desorientado, para mudar o rumo dessa perda irreparável para o país – bem como para a humanidade.
Para evitarmos perder, junto com esse Ouro Humano, também Diamantes...
Senhor, Tende Misericórdia dessas Almas Pecadoras.
Não aguento mais chorar nesse luto branco (isto é, em que não há morte, mas perdas irreparáveis).
Wellington Vinícius Fochetto Junior é Professor (ainda!) e conta com alguns livros publicados. Está cursando a sua quarta pós-graduação e disposto a voltar atrás desde que lhe dêem uma nova e áurea oportunidade.
NOTA
* Isso remete a uma história de uma reivindicação por parte do Príncipe Namor e que necessitou de intervenção do advogado Matthew Murdock, alter ego do Demolidor; essa história foi publicada no Brasil pela Editora Abril, em Super Aventuras Marvel Nº 100.