Aquele velho pote
Aquele velho pote no canto da sala, reporta-me a momentos únicos, vividos no Sitio Novo, onde meus avós e tios moravam, aos primos queridos que corriam junto comigo pela casa e terreiros de chão batido…
Ouço o tchibum…do copo de cabo longo , pegando água geladinha dentro do pote de barro, que está todo úmido por fora porque o seu interior encontra-se gelado.
Água sorvida com muito prazer, tirada com corda e carretel do poço fundo, que faz eco quando a criançada grita…
Água abençoada que mata a sede da meninada suada, que corre sem parar e não cansa.
As divagações surgem a qualquer tempo…a infância volta depois de cinquenta anos, a minha memória é uma caixinha com um hd em perfeito estado, e em um segundo a corrida memorial me alcança.
Um pote no canto da sala e a festa de lembranças acontece.
Tchibum!