VENDE-SE PRAZER SEXUAL A PREÇO DE "BANANA COMPRIDA" ("De graça é mais caro”. — Lisandro Hubris)
Todos os profissionais VENDEM seu tempo e ALUGAM seu corpo para ganhar a vida, em qualquer profissão. Por que uns discriminam maldosamente os outros que fazem o mesmo, de modo diferente, por que têm habilidades diferentes? Em qualquer que seja o ramo, vende-se o que pode produzir com suas habilidades. Mas, a igreja sem moral alguma (praticante de muitos outros pecados), e a sociedade hipócrita (participante de corrupção) condenam veementemente os que têm dons e habilidades com seu organismo sexual, e já trabalham na informalidade, para servir aos ricos com grande incidência.
Está me condenando por quê? Se Jean wyllys não conseguiu LEGALIZAR A ATIVIDADE no Brasil com a força de um parlamentar e fortes argumentos, não sou eu que vou tirar da marginalidade a mão de obra barata com essa pobre reflexão. Dizia ele: "A marginalidade da atividade gera exploração sexual, aumenta a vulnerabilidade da mulher. Não resolve nunca o problema da pedofilia, um plano de saúde institucional seria de grande valia. O Estado não pode cobrir com direitos os trabalhadores na informalidade sem recolher seus impostos".
Só acho que ele tem razão, se há o serviço, é porque há demanda. Injustiça é não podendo impedir o vendedor, então condena-se o que compra. Nesse caso, o cliente nunca tem razão, quando paga bem se desvaloriza: O autoabuso que ninguém denuncia. Ninguém se recusa pagar bem por qualidade. "Os solteiros ricos deviam pagar o dobro de impostos. Não é justo que alguns homens sejam mais felizes do que os outros." (Oscar Wilde).
O mistério, que não entendo, é que nesse comércio, a oferta é crescente, à medida que a população se liberta de pudores, mas o preço não cai e a qualidade não sobe. CiFA