A coerência das minhas crônicas

Com a devida vênia, minha pouca modéstia, minha autoavaliação, confesso que tenho acertado nas minhas proficias, quando o tema são os presidenciáveis.

Depois das minhas crônicas, quando leio jornais, revistas de circulação nacional e noticiários das diversas emissoras de televisão, fico achando que eles estão me copiando ou me plangiando.

Aí me vem a lembrança de que já fui vizinho de um famoso tarólogo que, no final de ano, era convidado para entrevistas em jornais e televisão, para as previsões do ano seguinte, também em política.

Será que, intuitivamente, captei algumas de suas mensagens?

Acrediar, acredito tanto quanto uma charge do Didi Mocó, personagem de Renato Aragão, que bateu à porta onde havia uma plaquinha: ADIVINHA TUDO.

Quando, de lá de dentro, alguém perguntou: QUEM É? O Didi Mocó piscou um olho e com seu sarcasmo revirou a placa.

Ora, o que a gente adivinha é o óbvio, é o que já está no mais fácil prognóstico de quem acompanha o andar da carruagem. Ninguém precisa mais da "Mãe Diná" para acertar as coisas.

Irineu Gomes
Enviado por Irineu Gomes em 22/11/2021
Reeditado em 22/11/2021
Código do texto: T7391533
Classificação de conteúdo: seguro