O TERRORISMO PSEUDO INSTITUCIONAL DESSE PAÍS
Segunda-feira, 22 de Novembro de 2021
O Brasil tem sofrido mutações profundas em seu âmbito político. Havia determinada e definitivamente uma divisão partidária e política até então. Partidos de direita, esquerda e de centro. Só que após muitas mudanças conceituais isso parece ter se extinguido.
Até à abertura política em 1985, e algum tempo depois disso, havia partido político de direita, sim. Arena era um deles. E escancaradamente. Se confrontava com a esquerda de forma até contundente. Seus adversário eram o PMDB, o PT, PDT e os de linha socialista e comunista.
Mas aí, com estas mudanças, a primeira coisa que aconteceu foram alterações nas nomenclaturas dessas siglas. Arena virou PFL, que depois transformou-se no DEM. Mas já desviado daquela velha essência direitista, mudando de rumo, como sabemos.
Mas o tempo incumbiu-se de alterar tal estrutura. Recentemente foi criado um tal de Centrão, que é uma verdadeira mixórdia conceitual. Um ajuntamento que se pode classificar e considerar muito nocivo ao país, porque o interesse deles é só um: a locupletação de parte das verbas colocadas em pauta para emprego em projetos da nação.
Com isso, o próprio Presidente Bolsonaro enveredou por um caminho espinhoso, aderindo ao PL, cujo comandante é nada menos, nada mais, do que um dos mais comprometidos com corrupção no país. E terá que fazer muita ginástica para controlar a sanha dessa gente, bem como defender seus pontos de vista e ideias, que são considerados conservadores. Totalmente direitista, segundo aqueles critérios de antes.
Mas no presente momento o Presidente terá que resolver um profundo e desagradável imbróglio que é o da ação do Supremo Tribunal Federal, STF, na pessoa de quatro, cinco ou seis membros de lá, que se propuseram a desrespeitar a Constituição Federal, CF, passando por cima de suas leis e regras, buscando criar um novo regime político/governamental no país, que andam chamando de semi-presidencialismo, à revelia da Lei e da Ordem pré estabelecida pela CF.
Diante disso tudo, há que se esperar que o povão saiba da gravidade dessa situação e a impeça, usando os direitos previstos em nossa Lei Maior, derrubando um verdadeiro terrorismo que se avizinha e nos coloca em perigo de desestabilização cidadã, política, social e moral.