CARNE A VAU

 

           Enquanto a Europa projeta uma quinta onda de contaminação e expansão virótica com centenas de milhares de vítimas e mortes e a Áustria saindo na frente decretando nova lockdonw total, por aqui em terras brasilenses, políticos e empresários gananciosos sem escrúpulos planejam a festa da carne de forma célere. Orquestração macabra com objetivos obscuros em meio a uma epidemia ainda em curso e sem solução definitiva, é o que vemos desenrolar à luz do dia e na escuridão da noite. As pessoas parecem não se importar com os ensinamentos recentes ou não aprenderam o suficiente pelo sofrimento individual ou coletivo das perdas de entes queridos e das sequelas impostas. Milhões de vidas ceifadas por um inimigo invisível vindo do Oriente e a promessa desta guerra se estender por muito mais tempo numa batalha onde as armas utilizadas não são de todo eficientes nem eficazes ainda para o combate, podendo ser mortal igualmente ao inimigo ou pior. O que se utiliza é incipiente frente do desconhecido trazendo uma falsa segurança diante do medo aterrorizador da doença de natureza desconhecida.

 

            O que esses indivíduos estão planejando é simplesmente aterrorizante, sinistro, algo que foge totalmente da sanidade mental e espiritual. Planejar, arquitetar, promover e concretizar uma festa pagã que reúne milhões de pessoas em aglomerações alcoolizadas e drogadas em atitudes permissivas em nome da alegria da civilização Ocidental não é apenas uma temeridade frente desta catástrofe Universal, mas, um crime contra a própria humanidade! Um crime que vai além da irresponsabilidade da não preservação de vidas, um genocídio premeditado em nome da ganância e da avidez por ganho lucrativo, mesmo que isto traga nefastas consequências. Uma alegria efêmera, um gozo furtivo inconsequente para satisfazer instintos bestiais da própria carne e do poder.

 

            Talvez esta festa da carne (podre) que está sendo planejada para se por nas ruas, praças, praias, clubes, casas (pela TV) e outros locais, seja uma comemoração à memória do mais de meio milhão de óbitos colocados na conta do “veneno” ou “toxina” lipídica, um agente infeccioso que tem por missão parasitar seu hospedeiro e até causar sua morte. Abriremos as portas e as fronteiras sanitárias para milhares de estrangeiros vindos de países em alta de vítimas como o continente europeu. Pessoas em busca de alegrias quando só há tristeza no ar. Uma troca de cepas e cadáveres. Nossa Rede de Saúde Pública combalida, moribunda há anos, já na UTI desde sempre, sucateada, não suportará uma piora de estado. Para completar e engrossar o cordão do fingimento, a turma do fique em casa, agora confeccionam suas fantasias com suas novas máscaras de pierrot cretinos, coloridos, num mundo globalmente hipócrita. Não temos nada para comemorar com esta festa, pelo menos por enquanto! Temos mais é que reverenciar e respeitar a memória daqueles que foram ceifados e de tantos outros que ainda continuam sendo eliminados diariamente por esta moléstia.

 

Ricardo Mascarenhas
Enviado por Ricardo Mascarenhas em 21/11/2021
Reeditado em 21/11/2021
Código do texto: T7390442
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