E AGORA, JOSÉ?
Quinta-feira, 18 de Novembro de 2021
E agora, José?
Esta é uma indagação usada pela coletividade, o popular, para dar conta de uma situação grave, importante ou até preocupante. Sim! É esta a situação criada lá em Portugal pelo ministro Tofolli, quando citou a respeito de um pseudo semi-presidencialismo que, segundo ele próprio e seus pares, está em vigor em nosso país.
E tal afirmação rebombou lá e principalmente aqui no Brasil, causando uma situação preocupante para que se espere ser ela resolvida sem que haja acontecimentos graves. Isto porque fere a Constituição Federal, que define claramente ser o nosso sistema, presidencialista, sendo necessária alteração nela para que haja tal mudança regimental.
Alguns especialistas nessa área se manifestaram na certeza de que aquele ministro cometeu um crime quando admitiu aquela situação. Mas ainda haverá muitos desdobramentos. E já existem pessoas falando a respeito do próprio Superior Tribunal Militar, STM, exigir do STF que solucione todo esse imbróglio, evitando que o país fique sujeito a convulsões. Políticas e sociais.
Desde o primeiro dia de seu governo o Presidente Bolsonaro vem sofrendo todo tipo de dificuldades em seus atos e em sua gestão. A pandemia da covid 19 foi totalmente tomada por decisões do STF, que retirou do Governo Federal todas as responsabilidades nas ações que deveriam ser tomadas sobre ela,
E com os diversos escândalos surgidos nisso, o Senado Federal incumbiu-se de criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI, e esta teve a decisão do STF obrigando aquele órgão instalá-la. Só que seu bojo foi totalmente desviado, deixando de investigar os malfeitores do desvio público de dinheiro, focando apenas no que poderia comprometer o Presidente da República. O relatório já está na PGR, aguardando decisão do procurador a respeito. E seu conteúdo só possui narrativas e nenhum fato sólido.
Como nesses últimos dias o Presidente estava ausente do país, não se sabe quais são as decisões que ele tomará para enfrentar mais essa arapuca criada contra ele. Mas espera-se que, como das vezes anteriores, ele saiba resolver tais imbróglios, seguindo rigorosamente dentro das quatro linhas da constituição, conforme ele próprio sempre afirma.
É esperar para ver.