C o r s á r i o
NUNCA foi tão necessário ler poemas e ouvir músicas. Hoje li um poema de Maiakovski e ouvi uma música de João Bosco e Aldir Blanc. Esse poema ele sempre declamava antes de cantar a múdica Corsário. Eis o texto do poema:
"Fiz ranger as folhas do jornal/ abrindo-lhes as pálpebras piscantes/ E logo/de casa fronteira distante /subiu um mar de pólvora/Perseguindo-me até em casa./Mestre últimos vinte anos/Nada de novo há/No rugir das tempestades// Não estamos alegres,/ É certo/Mas por que haveríamos de ficar tristes?/ O mar da história é agitado/ as ameaças e as guerras/Havemos de atravessa-mas e rompe-las ao meio/ como a quilha corta as ondas".
Agora ouçam a música Corsário. Inté.