"Foi um rio que passou em minha vida", dizia a canção do autor e intérprete Paulinho da Viola. De forma lírica e saudosista. Por vezes, a experiência vivenciada parece uma película de horror, ou até de suspense no melhor estilo Hitchcock. Somente com a maturidade é que passamos o filme todo, os valores envolvidos e, se erramos ou acertamos. De qualquer forma, importante é sempre aprender com os erros e, não perder o timing. A dinâmica do filme da vida muito depende muito do ritmo mental e social de cada pessoa. É preciso discernir com clareza o que podemos mudar e o que não poderemos mudar, e ainda, como decifrar o enigma da sobrevivência. Parodiando a canção: "Não posso definir aquele azul. Não era do céu nem era do mar. Foi um rio que passou em minha vida. E meu coração se deixou levar". Nossos sentimentos, por vezes tão livres navegam por águas desconhecidas e densas, mas até eles, segundo Freud tem explicações racionais e lógicas. Se aprendermos a nos entender melhor, as chances de se decepcionar com os outros vão diminuindo progressivamente. Tudo que precisamos, ao final, é resolver a equação.

GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 16/11/2021
Reeditado em 15/09/2022
Código do texto: T7386783
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