O LUNÁTICO NO MEIO DA NOITE ("O bom de ser lunático, é que os problemas não têm gravidade." — Marco Paschoal)
Não foi difícil descobrir que eu sou um "lunático", astronauta imaginário, ontem passei muito tempo contemplando a "superlua", gostei tanto que me mudei MENTALMENTE para uma lua já cheia e fiz DELA O ESCONDERIJO íntimo dos meus mistérios. Por um instante, esqueci-me de onde estou agora! Aqui fora, ainda perdido no seu encanto de prata.
Lá, eu queria encontrar as pessoas amigáveis que eu considero e confio; AQUELAS que compartilham minha causa, realmente querendo me ajudar e me dar apoio para alcançar meus objetivos; mas, eu não as vejo. Como posso continuar confiando e procurando apoio NELAS se NEM mesmo no "mundo da lua" eu não AS encontrei? Eu só quero um aviso, me dê um sinal para manter minhas esperanças de que você existe em algum lugar aconchegante, para eu descer da lua. Prometa-me que vai preencher nossa vida COM MOTIVAÇÕES VARIADAS, fazendo algo bom acontecer. Pelo menos, provar a existência desse paraíso em que você está! Talvez minha parte neste devaneio seja mais determinação e luta para chegar à estrela do fim do dia. Caso contrário, vou permanecer "lunático" no meio da noite!
Obrigado, Manoel Bandeira! Mas, EXPLIQUE-ME por que aquela estrela distante não baixava, como um cometa, para minha companhia?! Descobri tarde que quem da terra olha para a lua "vê estrelas"!
"A Estrela
Vi uma estrela tão alta,
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha vida vazia.
Era uma estrela tão alta!
Era uma estrela tão fria!
Era uma estrela sozinha
Luzindo no fim do dia.
Por que da sua distância
Para a minha companhia
Não baixava aquela estrela?
Por que tão alto luzia?
E ouvi-a na sombra funda
Responder que assim fazia
Para dar uma esperança
Mais triste ao fim do meu dia."