JUNDIAÍ
Depois de muitos dias de céu carrancudo, vento frio vindo do mar e nevoeiro persistente, eis que o sol resolveu dar as caras no domingo, véspera do feriado da proclamação da república. Impossível permanecer dentro de casa.
A ideia inicial era passear no bairro da Liberdade, ver o artesanato japonês, plantas ornamentais e comer uma das delícias maravilhosas da culinária oriental, misturado aos muitos participantes da feira instalada na praça central e ruas adjacentes.
Mas na estação ferroviária de Santo André, com o surgimento do trem moderno com destino a Jundiaí, alterou, para melhor, o passeio estimulado pela luminosidade do dia.
Duas horas depois de embarcados, descemos na antiga estação ferroviária da cidade Jundiaí (na língua Tupi – jundiá pequeno) cujo nome faz referência ao peixe Rhamdia quelen - Ordem Siluriforme, popularmente conhecido como bagre ou peixe-gato (por causa dos barbilhões, filamento sensorial, olfato e paladar, em torno da boca).
O local é muito agradável, cidade bem cuidada, limpa, gente hospitaleira, comida de primeira e, para nossa satisfação, um belíssimo jardim botânico inaugurado em 2004, dentro da cidade, para recuperação de área degradada por extrativismo mineral.
Jardins temáticos: sensorial com plantas aromáticas e medicinais; africano; italiano; japonês; cactos e suculentas; plantas da Amazônia e da Mata Atlântica, casa de vegetação, núcleo de educação ambiental, ciclovia, teatro de arena, orquidário, mirante, bosques e trilhas dos macacos, dos beija-flores e das borboletas.
O riachinho está seco, as fontes e cascatas, estão desativadas por causa do prolongado período seco. Espera-se que na estação de chuvas que se aproxima, essas atrações voltem a funcionar plenamente.
Jundiaí é um daqueles locais cuja visita deve ser tarjada como prioritária para as próximas férias.