Ai que...
Devia ser um dia atípico, acordar e sair da cama bem cedo. Muita coragem para enfrentar todas as demandas, mas temia até a folha seca que se movia com vento - a tempestade é tardia:- dizia um pré-adolescente olhando no cristal prevendo dilúvio...Mas ele só dizia isso ao ver alguém preocupado com algo fenomenal, como Revelyon, Natal e Carnaval no sambódromo o maior palco do mundo, ou fosse onde fosse.
Tudo passou, a festa chegou ao fim, veio a pandemia, distante das praças e palcos o artista isolado: "Ninguém ouviu o soluçar de dor..." Aglomeramos e dispersamos nos agora. Entre razão e emoção multidões com alegria por ter vivido noites escuras e madrugadas enluaradas quentes ou frias sob palmeiras, coqueirais e edifício balança mais não cai, tão fortes aos ventos resistiram, o povo sua vida retoma.
Havia Rita Li e Marilia Mendonça impulsionando e empoderando todas as mulheres do mundo... Cantam a vida que de amores e flores não pode ser. Findaram a noite e a alvorada, surge um novo dia... De olhos nas mãos apaixonados como sempre seguimos nós.