O TESTAMENTO DE TODOS

O TESTAMENTO DE TODOS

Um Testamento nos foi dado a partir do momento que viemos ao mundo, nele consta que somos patrimônio de Deus, que a nossa morte está diretamente vinculada à justiça de Deus. A vontade manifesta do Criador é que todos recebam por herança o que Ele preparou, é claro que, respeitadas as restrições legais para aquele possua a qualidade de filho por adoção de Cristo, conforme declaração registrada nas Sagradas Escrituras por vontade do proprietário dos bens em depósito para a eternidade. Há um Testamento desde a antiguidade, que inclui todos humanos. No entanto, estamos penhorados até que venha a transferência do bem dado em garantia do débito. O que isso significa: quando há um acordo de obrigação de pagamento, uma garantia material é oferecida pelo devedor ao credor. A garantia material, somos nós mesmos, Jesus pagou o nosso débito, e nós somos penhorados pelo Espírito Santo de Deus, nele somos garantidos em nossa peregrinação até que venha o tempo de nossa redenção. Assim, o que é de Deus, volta a Deus – nossa alma; o que é da terra, volta a ser terra – pó, como diz a Bíblia. Se queremos pensar corretamente em que se firma a nossa existência, basta aceitar que estamos aqui, ou seja, nós existimos de fato, tendo nossa origem em Deus. Mesmo sendo base de nossa fé, contudo há um Testamento desde a antiguidade atestando os atos poderosos do Deus Criador de todas as coisas – desta forma Ele se fez conhecido, desde o princípio – o Deus Pai, cuja redenção do homem fora feita na sua promessa, o que foi cumprida no evento de Cristo. Em Cristo foi estabelecido o Novo Testamento, o que Ele chamou de Testamento do sangue expiatório que culminou na cruz. Todavia, dentro do mesmo propósito do Pai, Ele preparou seus discípulos para que a obra redentora pudesse chegar a todos os humanos, a partir do estabelecimento da sua Igreja. Para que os discípulos pudessem crer no poder que fora dado a eles – de pregar o Evangelho da salvação (boas novas), deu-lhes o penhor do Espírito Santo, o que foi experimentado no Pentecostes. Jesus subiu, ficou o Espírito Santo – o consolador, aquele que iria auxiliar no convencimento do pecado em ato contínuo à pregação do Evangelho. No pós Cristo a Igreja se estabeleceu no poder da Palavra, cuja nova promessa da sua volta ficou condicionada à pregação. Era a igreja peregrina, vindo em seguida a igreja instituída, a instituição ou o curral de abrigo para resguardar o seu rebanho do perigo. Por isso levantou pastores que ainda hoje continuam realizando o propósito de Deus até que Jesus Cristo volte e leve consigo a sua igreja. Sendo a congregação dos salvos, embora ainda pecadores, foi convocado o Apóstolo Paulo, numa experiência única, para ser o instrutor da pregação do Evangelho e do desempenho da Igreja no mundo. Logo, Antigo Testamento, Novo Testamento, Cristo, Espírito Santo, Paulo, hoje a Igreja (testamento vivo). Resta somente aguardar a volta de Cristo. Entendes isto?

09-11-2021