Bolsonaro aprende com erro de Collor
Após o impeachment, o Presidente Collor admitiu que "por arroubo da juventude", não teve a habilidade para negociar com o Congresso Nacional, o que evitaria a sua saída do Palácio do Planalto.
Oposicionistas críticos de Bolsonaro, agora o condenam pelo alinhamento com o Centrão, o que ele dizia jamais aderir a essa postura, quando em campanha eleitoral.
Diz-se que "uma coisa é estar fora e outra estar dentro."
Estando dentro, para não sair, faz-se acordo até com inimigos. Esta é uma estratégia de guerra, já adotada até por Sun Tzu, nos velhos tempos da China.
E haja flechadas no Presidente da Câmara, Arthur Lira, por engavetar qualquer pedido de impeachment para o Presidente Bolsonaro. Diferentemente de Collor, de quem aprendeu a lição, faz de tudo para se aliar com quem pode defendê-lo.
Por isso, a imprensa, sempre mais contra do que a favor, mete o pau no estilo de Bolsonaro.
Ora, até na selva, para não ser abatida, a gazela é capaz de fazer acordo com o leão.
Isso é burrice ou inteligência?
Para aqueles que diziam que Bolsonaro não ia além de 60 dias, devem estar "com dor de cotovelo", por ele estar chegando aos três anos.
Contra esperteza, esperteza e meia. Deixe o homem seguir o caminho inverso de Collor, que hoje é seu apoiador.