** A Coragem de Ser Quem Somos **

A Coragem de Ser Quem Somos

Eiiii, já parou para analisar qual é o propósito da sua vida? E o porquê de muitas coisas acontecerem nela? Ah! Se não, bom, este é o momento propício para fazer isso... Afinal, quem nunca teve um questionamento existencial em seu crescimento? Creio que muitos que nunca tiveram talvez devam começar a se propor este desafio...

Vamos de uma forma mais lúdica entender isso. Imagine um martelo. Pense no propósito, ele foi projetado para bater pregos, certo? Mas imagine que este em questão ficou trancado na caixa de ferramentas desde que saiu da loja, nunca foi usado, ficou lá jogado simplesmente. Ele se importa? Óbvio que não, não tem consciência alguma, um objeto inanimado.

Mas vamos colocar nele uma alma, sim, uma consciência própria. Agora ele ainda continua jogado na caixa de ferramentas. Sente-se estranho, mas nada entende direito. É como se algo estivesse faltando, mas por quê? Isso ele ainda não tem a resposta, não sabe o que pode ser.

Para a surpresa do belo martelo alguém o tira de dentro da caixa de ferramentas e o usa para quebrar algumas nozes. No outro dia ele novamente foi pego, mas agora para quebrar alguns galhos. Claro que o martelo fica cheio de alegria, se vestiu de sorrisos. Uma emoção sobe ser segurado e utilizado com eficácia é muito legal, ele começa a gostar disso tudo. Mas sabe, no final do dia ele sente-se meio vazio, insatisfeito na verdade.

Lentamente começou a ser usado com mais frequência. Quebrando nozes, galhos, desamassando objetos de lata, entre diversas atividades neste sentido. Ele quer ser usado mais e mais, quer o seu máximo para quebrar as coisas ao seu redor, isso parece o satisfazer por algum tempo. Mas com tudo isso, no final do dia ele ainda está incompleto. E quem sabe quanto mais ele pode fazer para a solução dos seus problemas.

Depois de muitos e muitos dias neste dilema, alguém o usa para bater em um prego. Uauuu... De repente uma luz invade a ‘alma’ do martelo. Ele sentiu-se completo pela primeira vez. Satisfeito com sua tarefa e verdadeiramente descobriu o seu propósito. Tudo que ele fazia apenas era uma satisfação passageira, mas esta sensação era incrível.

Por tanto tempo, se escondendo em funções que não eram plenas e nem traziam satisfação completa. Apenas superficiais que o mantinham alinhado. Mas quando bate no prego, sabe a sua função real, o motivo de sua criação se ascende e tudo fica claro, sente-se completo e pleno realmente.

Voltando ao real, depois desta simples reflexão, conseguimos abrir a mente um pouco mais. Fomos criados à imagem de Deus, para ter um relacionamento com Ele. Estarmos envolvidos e plenos neste relacionamento. Essa meus caros é a única forma de satisfazer verdadeiramente as nossas ‘almas’.

Só uma brechinha, sabemos já que ‘alma’ refere-se ao ser por completo, refere-se a vida. Assim como descrito em Gênesis 2:7 “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.”

Sendo assim, criados a imagem de Deus e deste modo a única maneira de satisfazer-nos é esse relacionamento diário. Até termos um encontro verdadeiro com Deus, e deste recebermos experiências maravilhosas, sentindo a sua presença, não iremos acertar o prego. Desenvolvemos propósitos nobres, sem dúvida, mas não fomos criados para apenas estarmos jogados na gaveta de ferramentas ou mesmo para qualquer uso de quebra-galhos.

Não encontraremos satisfação plena no final do dia sem esse encontro verdadeiro. Agostinho resumiu da seguinte maneira: “Tu [Deus] nos fizeste para Ti mesmo e nossos corações não encontrarão descanso até que estejam descansados em Ti.”

Parece balela ou mesmo uma pregação sem bons argumentos, mas confesse a si mesmo que já sentiu no final do dia esse vazio. Diga em alto e em bom tom então, que sente-se completo como esta, sem um verdadeiro propósito. Ah! Mas cuidado, sejas verdadeiro e sincero com seu coração.

Um relacionamento com Deus é verdadeiramente a melhor e creio que a única forma de saciarmos o desejo impregnado em nossa alma. Jesus Cristo disse: “Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede” (João 6:35). Até conhecermos a Deus, estamos famintos e sedentos de vida. Tentamos “comer” e “beber” todos os tipos de coisas, mas a insaciedade nunca se satisfaz.

Somos exatamente como ilustrados pelo martelo. Não percebemos pela correria do dia, mas ao deitar na cama ou ao despertar vai acabar sentindo aquele vazio, a insatisfação, a falta de algo, aquele pedacinho que nunca encontramos, até encontrarmos o Criador, mas de forma plena, verdadeira e única. Quem já teve, sabe bem do que me refiro. A luz no meio da escuridão.

“Até mesmo no meio de um campo de concentração nazista, Corri Tem Boom entendeu que Deus dava satisfação completa: “A fundação da nossa felicidade era que sabíamos que estávamos guardados com Cristo em Deus. Podíamos ter fé no amor de Deus… Nossa Rocha que é mais forte do que a mais profunda escuridão.”

Buscamos muitos meios de satisfação, deixamos Deus no porta-malas e seguimos tentando suprir essa necessidade com coisas que momentaneamente é satisfatório e saciador, até parece por algum tempo que encontramos a solução, mas será mesmo? Nesta busca “bebemos” e “comemos” sem temperança alguma, mais e mais, imaginando ser a plenitude.

O nosso grande desejo é conhecer a Deus, ter um relacionamento com Ele. Por quê? Porque isso nos mostra para que propósito fomos criados. Você já acertou um "prego" hoje?

__________Repost

Elisa Strubb
Enviado por Elisa Strubb em 03/11/2021
Código do texto: T7377974
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