Torcida ganha jogo sim
Futebol com torcida é outra coisa. Na Arena Castelão, o Ceará Sporting Club venceu de 1 x 0, o Fluminense, com um jogador a menos desde os primeiros minutos da 1° etapa, quando Gabriel Dias foi expulso. O que levou de susto o Vozão não foi brincadeira. Mas nas arquibancadas da Arena Castelão tinha uma torcida de pouco mais de oito mil pessoas barulhentas e felizes. O coração estava na mão. O narrador Luís Roberto transparecia essa emoção. Mesmo o árbitro Claus dando 9 minutos de acréscimo a equipe cearense venceu.
Thiago Nunes chamou os jogadores de mãos dadas, todos foram agradecer a torcida, coisa de arrepiar no futebol. Isso sim é paixão.
Isso foi domingo. Segunda na Arena Neo Química, o Timão levou a massa corintiana ao delírio, quando Roger Guedes nos acréscimos fez o gol da vitória do Timão sobre a Chapecoense. Do outro lado do Brasil, na Arena Pantanal, o Cuiabá também no apagar das luzes fez o gol que decretou a vitória sobre o Red Bull Bragantino.
Em todos os três jogos, a conexão arquibancada e campo foram fundamentais para que os times da Casa vencessem seus jogos. Isso é o que estava faltando para que na reta final do Brasileirão o oxigênio venha da vibração do torcedor que ficou tanto tempo longe do seu time de coração.
A razão as vezes funciona em determinados momentos desse esporte tão especial para nós brasileiros, mas a garra, a superação, o coração na chuteira, as vezes faz enorme diferença.