Nada do que vem de Deus pode ser destruido

“Nada do que vem de Deus pode ser destruído, nada que pode ser destruído vem de Deus”. Este é o grande segredo da eternidade, esta é a forma mais fácil de se entender a essência real do Pai. Desta forma, posso dizer que a essência é de Deus, mas as formas são criações de suas criaturas, que se manifestam em Sua Própria Essência em busca de sua evolução. Por exemplo, a pedra é a essência e é formada pela consciência do Pai em suas múltiplas formas, partindo de um princípio básico que lhe dá a aparência com a qual se manifesta aos nossos olhos, mas o material criado para a pavimentação das estradas, o muro das casas, etc, são criação do homem.

Falado assim pode parecer uma idéia simplista demais, por isso vou tentar lhe explicar de uma forma mais detalhada. O homem se utilizou da terra para fabricar as primeiras casas, mas para que isso acontecesse, teve que sentir a necessidade de se proteger. Criou então uma imagem mental rudimentar, que foi sendo lapidada aos poucos até chegar à forma que tem nos dias de hoje. Este processo faz parte do crescimento e do aprimoramento da vontade e da consciência do homem em seu processo evolutivo. Vemos tudo isso como coisas comuns, por que estamos acostumados a elas, mas elas são na verdade fruto da força do pensamento.

A roda deve ter aparecido pela observação de um homem, que estava querendo conduzir algo de um lugar para o outro e tinha bastante dificuldade. Deve ter visto uma pedra ou um tronco rolando montanha abaixo e teve uma idéia, mas a sua necessidade, o seu pensamento já estava voltado para aquilo, na verdade o que aconteceu foi a materialização de sua vontade. Nós só somos capazes de perceber o que conhecemos, desta forma eu posso dizer que o homem quando viu a pedra ou tronco rolando, encontrou fora de si o que já existia dentro, concretizando a sua necessidade interna no mundo físico material, manifestando o seu poder co-criador.

A interação entre o mundo físico e o mundo espiritual é muito mais estreita do que nós podemos imaginar. Recebemos informações continuamente no orbe e simultaneamente mentes recebem a mesma idéia. Aceitando a realidade desta comunicação, fica mais fácil compreender como podemos chegar ao conhecimento de tantas coisas no universo. Eu mesmo estou aqui escrevendo e recebendo informações de muitas fontes. Busco as minhas questões internamente, perguntando para o meu eu interior e a resposta vem naturalmente. Pergunto sobre a paz e o amor e a resposta vem clara e fácil. O inverso cria a impressão da ausência da presença da vida.