MEA CULPA, MEA MAXIMA CULPA.

MEA CULPA, MEA MAXIMA CULPA.

28out21

Pecamos por pensamentos, palavras e obras. Sendo assim a omissão se encaixa nas três formas do pecado.

Não conseguimos pensar no coletivo somos seres individualistas vivendo em sociedade. “Agrupamento de seres que convivem em estado gregário e em colaboração mútua”, esta definição do dicionário para sociedade, deveria ter terminado após a palavra gregário, pois somos animais que fazem parte de um rebanho e ponto.

E como rebanho seguimos a lei da selva, o mais forte vence, e assim necessitamos de competir e de lutar pela sobrevivência. Juntamos nosso grupo, time, patota, partido político (hoje e sempre só existem dois com vários nomes, quem está no centro é omisso) e assim em todo grupamento de pessoas que como animais se juntam para ter força e competir.

Nas eleições procuramos eleger aqueles que comungam com nossas razões ou melhor aqueles cujas razões mais se aproximam das nossas e é aí que mora o perigo, pois como rebanho seguimos apenas os nossos instintos (“impulso interior que faz um animal executar inconscientemente atos adequados às necessidades de sobrevivência própria, da sua espécie ou da sua prole”) e aí entendemos nossas omissões, presentes, passadas e futuras, como sendo apenas um ato inconsciente necessários a sobrevivência.

Só podemos ter consciência daquilo que conhecemos, verdades e mentiras sempre se confundem se não há consciência. Éramos politicamente inconscientes até 2018. A consciência tem um alto preço que é o dever de lutar por aquilo que reconhecemos (consciência) como certo.

Hoje temos consciência de nossas omissões passadas ao ver, num passado muito presente, de que nossa omissão quanto ao uso de máscaras, por ex., que nos foram impostas goela abaixo, hoje “evoluíram” para a mordaça, onde as anteriores intromissões de autoridades nos nossos direitos fundamentais hoje já não são necessárias, pois a própria sociedade através daqueles que têm força (lei da selva) afastam (desempregam) membros do seu rebanho por, simplesmente, expressarem seus pensamentos legítimos.

Vemos que a lei da selva segue naturalmente organizada, escalonadamente na hierarquia das “forças” punindo inconscientes ou fracos que buscam solitariamente, a princípio, retirar do rebanho elementos que têm a capacidade de se conscientizarem de verdades e mentiras.

Geraldo Cerqueira

Geraldo Cerqueira
Enviado por Geraldo Cerqueira em 28/10/2021
Reeditado em 28/10/2021
Código do texto: T7373306
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