Por conta da CPI, alagoanos se confrontam.
Deputado Federal por Alagoas, Arthur Lira, atual Presidente da Câmara, manifestou oficialmente sua idignação ao relatório da CPI, por ali haver incluídos membros daquela Casa, na condição de indiciados. Reportando-se ao artigo 5° da Constituição, inciso IV - é livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o aninimato; - saiu em defesa de seus colegas parlamentares, cuja liberdade de expressão é inviolável, pois o Parlamento os legitimam o "poder da palavra".
Interpretando como abuso de poder do Relator, que busca a qualquer custo impor vigança política aos chamados governistas, como forma de atingir o Presidente da República, principal alvo da CPI, em detrimento de governantes estaduais e municipais, onde a corrupção por conta da Covid-19 tem se acentuada, desviando verbas oriundas do governo federal.
Considerando também que representantes de outros segmentos ali foram incluídos como indiciados, a batalha jurídica começa a ser implementada, pois, muitos deles alegam injustiçados, por não terem sido ouvidos, nem o direito ao contraditório.
Alegam também abuso de poder do Relator, compartilhado com o grupo do chamado G7, que, para atingir o Presidente, procura até "chifre em cabeça de cavalo".
Como frisei anteriormente, "um prato cheio para bons advogados".
Em determinados casos, até o leigo detecta as falhas processuais cometidas pela CPI.