"O Papa de Penedo"
No ano de 1978, morando na histórica cidade alagoana de Penedo, ocorreram as mortes do Papa Paulo VI e, em pouco tempo, a do seu sucessor, João Paulo I. Como a única emissora de rádio existente na cidade pertencia à Diocese, nada mais justo que durante o período de luto só tocasse música fúnebre.
O prefeito de uma cidade próxima, percebendo que aquela emissora de rádio só tocava aquele estilo de música, já há bastante tempo, pergunta a um amigo de Penedo, qual o motivo. E ele responde: "é por causa da morte do Papa". E o prefeito: "O Papa de Penedo?"
O amigo penendense, bem entendido em religião, explica: "Papa só existe um no mundo inteiro". É a maior autoridade eclesiástica da Igreja católica. Mora no Vaticano, em Roma, na Itália." E o Prefeito, diante daquela longa explicação, bastante admirado com o nível de autoridade, disse: "então deve ter deixado uma viúva muita rica".
O amigo de Penedo, poupando-lhe de outras gafes, encerrou ali o assunto de Papa.
Ora, era comum, à época, as piadas sobre prefeitos analfabetos.
A propósito, o nosso ex-prefeito de Glória, sertão da Bahia, também não ficava atrás. Mandou colocar um aviso em frente à Prefeitura, onde havia
umas árvores frondosas, e os feirantes amarravam seus animais: É PROIBIDO AMARRAR ANIMAIS NA FRENTE DA PREFEITURA, PORQUE INCOMODA OS QUE ESTÃO DENTRO.