INCLUSÃO - NÃO É TÃO SIMPLES ASSIM

INCLUSÃO – NÃO É TÃO SIMPLES ASSIM

A questão é muito ampla e por isso é preciso trazer do geral ao particular, focando cada situação com muito afinco e responsabilidade. Sendo assim, colocamos em tela o recente pronunciamento do Papa Francisco sobre a inclusão na igreja daqueles que pertencem a comunidade LGVT e suas ramificações – Uma publicação no Jornal espanhol “El País, a exemplo, cita um caso em que “um chileno que foi abusado sexualmente por um padre pedófilo afirmou que o Papa Francisco lhe disse eu Deus o fez gay e o ama assim – o comentário sobre a homossexualidade mais progressiva já proferido pelo líder da Igreja Católica Romana.” Em que se firma o líder católico a ponto de mudar a natureza humana, tão bem definida na criação do homem e da mulher, e daí a multiplicação, em conformidade com a Palavra do Criador: Macho e Fêmea criou. A pretexto de que Deus ama a todos do jeito que são, com o direito de serem felizes nesta vida – não é verdade! Insisto, Deus fez macho e fêmea. Havendo mudança no “comportamento” excepcional de alguns, cabe sim, buscar todo conhecimento possível para que tais “comportamentos” sejam entendidos a fim de que vivam a vida, e sejam inseridos na sociedade (in caso a igreja) em conformidade com a natureza humana criada. Fora disso não há como admitir que haja consentimento, quando permaneça as mesmas práticas foras dos preceitos normais criados, e muito mais quando se trata da relação do homem com Deus. Alguém que conhece o mínimo da Palavra de Deus, e mesmo à luz da ciência, sabe muito bem que esses ajustes só se tornariam possíveis ante o retorno à normalidade moral, espiritual e mesmo social. Esperava que o líder religioso completasse a meia verdade que afirmou: Deus ama a todos, ou seja, Deus ama o pecador, até aí é verdade. Mas o que não disse, é que Deus “odeia o pecado” – um princípio moral, por justiça – Deus é um ser moral e não muda seus conceitos e valores – todos tem peso de eternidade. Portanto, não tem o mesmo trato entre os justos e os injustos. Com então fazer a inclusão destes na igreja? No mesmo estado em que se encontra? Porque Deus é amor, e por isso não condenaria alguns e salvaria outros? É preciso que se entenda que os atos justos de Deus desde o início da criação testificam a sua justiça. Deus não muda! Sendo líder religioso que a muitos influencia cabe uma explicação, ou confissão do pecado de indução de tantas pessoas em desistir da sua fé e se escandalizar por tamanha agressão, podendo levar a muitos à condenação eterna. Por isso, não é tão simples assim. Por natureza somos um ser moral, sempre confrontados entre o bem e o mal, lutando por vencer nossas limitações e pecados. Por graça maravilhosa de Deus, é propiciado a todo pecador o perdão e reconciliação – “aquele que está vindo a mim todos os dias, de maneira alguma o lançarei fora” (Jesus). Logo, a inclusão para a salvação é exclusividade de Cristo. Não é a Igreja que resolve o problema do pecado. Não há jurisprudência para a salvação. A igreja será sempre uma porta aberta para os que se arrependerem dos seus pecados e estiverem dispostos a viver do modo digno obedecendo os mandamentos de Deus.

24-10-2021