CONTAMINAR-SE É INEVITÁVEL ("Somos carne exposta, Em um mundo putrefato, Tentando ficar imunes a contaminação." — Maicon Fraga)

Se você quer as respostas certas e sábias deste mundo, é preciso questionar as fantasias depravadas das religiões, e estudar as páginas da natureza, e os acontecimentos entre nós, então os resultados são as respostas que precisa. Seja um exímio observador, assim procede o velho cronista.

Já viram algo feito para andar e não andar? Pois é, DETESTO burro que empaca. Sou esse burro que empacou; por isso, não gosto de mim, assim estagnado: Mar-morto. Sou uma contradição ambulante, é verdade; por isso, devo ficar perto de tudo o que posso fazer mal. Todavia, sou muitos em um, e pessoas na dose excessivas, são tóxicas, e essas coisas ruins que produzo são remédios em altas doses também, diga-se de passagem. Aliás, você não tem para onde fugir! Vai ter que me ler de qualquer jeito.

Então, sou assim, por querer tanto viver! Por isso, serei tão radical que não aceito a neutralidade, sou reagente, porque a vida é viva. Os que não fazem nada também me fazem muito mal. Os de longe e os que não têm nada com isso, todos merecem a manifestação do meu veneno.

O desapego é o estágio do fim e uma expressão de amor para os que ficarem com saudades. O esquecimento é inimigo da gratidão e não tive tempo de sê-lo. Estou indo cedo, pois o curso acabou; meus colegas de classe me viram passar. Eu os contaminei e não poderia deixar por menos. CiFA