"TERRA DE NINGUÉM"
quarta-feira, 20 de outubro de 2021
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Muitas discussões que acontecem em nosso país, seja junto ao povão, mas também e principalmente no Congresso Nacional, poderiam até serem consideradas fora de propósito. E nesses últimos tempos tem se discutido muito sobre reformas: política e fiscal, onde nessa última fala-se em diminuição e/ou aumento de impostos, taxas e otras cositas más.
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O atual Governo Federal tem agido com muito critério a respeito dessas discussões. Num dos casos, tem mantido confronto com os governadores dos estados no sentido de diminuírem o ICMS sobre os combustíveis, buscando manter seus preços e evitando novos aumentos.
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Mas essa tem sido uma luta inglória. Até mesmo pela forte oposição que ele enfrenta desde o primeiro dia de seu governo, em 1º de Janeiro de 2019. Só que um dos principais assuntos que se deve discutir são sobre os excessivos e expressivos percentuais dos tributos aos quais nós pagamos sobre todas e quaisquer operações neste país. Essa situação é escorchante. E repugnante.
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É de conhecimento de todos, desde o mais lúcido ao menos capacitado, que a corrupção e a roubalheira conseguem abocanhar grande parte desses impostos através de múltiplas manobras perpetradas pelo políticos, mas também por muitos agentes públicos nos milhares setores que ocupam neste país. É uma coisa escandalosa, vergonhosa e assustadora.
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Estranha é ver que o próprio Estado não consegue deter, muito menos evitar toda essa movimentação nociva e criminosa contra o próprio Erário. Diz-se que a Receita Federal, bem como todos os órgãos responsáveis por fiscalizações desses âmbitos, possuem mecanismos que podem diagnosticar, apurar, levantar e punir todos aqueles que perpetram crimes contra o País. Mas parece que isso só funciona em teoria e não na prática.
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É tão fácil verificar-se isso pelos valores exorbitantes que envolvem tramoias dessa gente, que mexem com altíssimas importâncias, dentro ou para fora do país, mas com uma naturalidade incrível, bem como a certeza de que nunca serão surpreendidos e nem desmascarados.