UM RESPEITO AINDA POR VIR
quinta-feira, 14 de outubro de 2021
No assunto anterior foi falado a respeito do alcance da velhice pelas pessoas. Também foi dito a respeito da desconsideração que se pratica com elas. E são inúmeros acontecimentos que homologam tal situação. E mesmo que haja uma lei específica que a rege, o sofrimento dessa gente ainda é muito grande.
Num transporte público, por exemplo, há pouco tempo mudaram o que valia antes com relação aos assentos nos transportes. Hoje todos eles são prioritariamente destinados aos idosos, grávidas, deficientes físicos e até obesos em excesso. Só que isso não é respeitado por quase ninguém. Principalmente aqueles com pouca idade.
E quando uma dessas pessoas vai reclamar com alguns deles, corre sério risco de até apanhar. É como se os mais novos não tivessem seus avós, pais e tios, todos de idade avançada. Até mesmo nem se imaginam um dia alcançar essa mesma situação.
Criaram-se regras de atendimento a esse povo, que em vez de beneficiá-los, até os maltratam, como por exemplo colocá-los numa só fila de banco, quando as outras possuem vários guichês para atendê-las. Isso acontece em muitos outros locais. Até mesmo numa casa lotérica. O idoso é atendido naquela única e exclusiva fila, e olhe lá!
Mas não são só essas pessoas acima citadas que sofrem desrespeito. Muitas outras também. Aquelas que não podem usar álcool e nem açúcar em seus alimentos, lanches e/ou refeição, quase sempre não encontram desses produtos especiais, digamos, em quase todos locais. Encontrar um doce, um bebida ou outro alimento restrito a eles, é a coisa mais difícil que se pode ver.
Num espetáculo qualquer, num jogo de futebol, até mesmo num trem da rede ferroviária, os camelos dificilmente vendem produtos para aquele tipo de consumidor. Parece não haver conscientização nos mais novo.
Enfim, o Brasil ainda é um país muito atrasado se comparado àqueles dos ditos primeiro mundo. E, pelo jeito, ainda levará um bom tempo para se aproximar deles no sentido da prática plena de cidadão. Deixamos até a cargo do leitor para imaginar quanto desse tempo ainda viveremos com tanto atraso.