Uma crônica de Natal
Aguardei os amigos para a solene consoada com os olhos no Peru empanado sobre a mesa. Soaram às doze badaladas dos sinos, anunciando a meia noite. Quando os ponteiros do relógio se abraçaram ouvi o som da festa vindo das ruas e dos vizinhos, dando boas-vindas ao Natal. Até então, ninguém?! Somente eu e o Peru. Assisti à Missa do Galo até o amém do Papa e nada dos amigos. De repente um Cocorocó! Era o galo do meu quintal. Triste? Já cansado fui deitar. Mas alguém bateu à porta. A essa hora? Pensei, relutei contra o sono, mas fui atender. Ao abri-la ele me deu um grande abraço e disse: Aqui estou para lhe fazer companhia! Até o Peru ficou feliz!
Parece uma historinha chocha, mas é a realidade que passam milhares de pessoas nesse dia de "Noite Feliz!"
Sim. A pessoa que me fez companhia? Basta olhar o quadro da Santa Ceia. Da esquerda para a direita e o sétimo.