Entendendo Nietzsche
Entendendo Nietzsche
Aprendi que o egoísmo expulsa Deus da nossa vida não por vaidade, mas sim para curar-me do vicio embriagante que me tomou a própria vida.
Para libertar-me desta escravidão, descobri que o vicio foi um uma prisão que o meu egoísmo havia imposto a minha própria existência.
Tudo isso aqui esta narrado de forma honesta, por aprender errado certas coisas durante minha antiga vida e meu antigo modo de pensar, afinal, eu achava que era tudo eu, meu, minha, não, nunca, jamais, e tudo isto ampliou o meu ser a ponto de ficar incomodo viver.
Tudo estava no singular e a minha vida no plural, então pensei comigo mesmo:- gozado, a vida não nos pertence mesmo, pois senão estaria tudo escrito diferente, e assim sendo o egoísmo expulsava Deus da minha vida e como Nietzsche matei Deus dentro de mim, então voltei a questionar?
Estão ensinando errado as pessoas, ou será que foi eu que não entendi direito?
Será que as igrejas ou eu confundo o ensinamento do mestre dos mestres?
Jesus Cristo existiu, foi ele quem afirmou as coisas de Deus na face da terra, nenhum outro mestre foi tão claro, tão responsável, e explicou com tanta praticidade, e ninguém questionou seus ensinamentos, nenhum filosofo repreendeu sua visão de mundo.
O mundo não teria existido como o compreendemos sem o legado de Jesus Cristo!
O novo testamento ensina solidariedade humana, fraternidade universal e comunhão, (ver Mateus 5,6,7), e reinterpreta a Lei de Deus, começa a condenar a ostentação na prática de 3 obras fundamentais do Judaísmo, que são a esmola, o jejum e a oração. Ele não pretende condenar a observância fiel e honesta destas obras boas e o bom exemplo que estas ações produzem, mas somente o vão desejo de ostentar em frente de outras pessoas.
O antigo testamento ensina o egoísmo, a divisão e a Guerra.
Como servir a dois Senhores num mesmo livro?
Daí lembrei a oração que o mestre ensinou no finalzinho de Mateus 6, o Pai Nosso, que é a continuação do sermão da montanha, e infelizmente esquecida por muitos que se dizem Cristãos, então iremos relembra-la, e, ela dizia muita coisa, porque ele disse que seria a nova forma de entrarmos em contato consciente com Deus, quando ele ensinou nos um novo mandamento , o de amarmos uns aos outros e que os antigos mandamentos fechavam a nossa mente, fechavam porque palavras pronunciadas como “não”, “nunca”, “jamais”, fecham a mente humana e se expressam na forma de “negatividades”, “egoísmo”, “preconceito”, “arrogância”, pois são indicativos de uma mente fechada.
Ensinou o mestre Jesus que amar uns aos outros é um novo modo de se expressar através desta oração:-
“Pai nosso, nosso, não só o meu, que estais nos céus, de todos, não só o meu, Santificado seja o vosso nome, assim na terra como no céu, o pão nosso, não é só o meu pão, de cada dia nos dai hoje, perdoai as nossas ofensas, e não perdoai só a minha ofensa, assim como nós perdoamos a quem nos tenham ofendido, e não nos deixei cair em tentação, mas livrai nos do mal, amém.
Nossa! Só agora percebo que não tem como orar o pai nosso no singular, porque senão entendermos o outro, não existe cristianismo, nosso egoísmo realmente destrói os ensinamentos de Jesus Cristo.
Engraçado como certas igrejas ensinam o egoísmo, são Ególatras de Cristo, e cegos pela vaidade e orgulho espiritual cultivado através de treinamento religioso, destroem a essência do cristianismo. Jesus veio ensinar a combater a hipocrisia humana e essa própria hipocrisia criou religiões cristãs sem o ensinamento do próprio Jesus Cristo, e por isto exposto eu havia abandonado a religião dos meus pais. Compreendi que Deus não se manifesta dentro do egoísmo, é o capitalismo que sobrevive do egoísmo ensinando a amar o dinheiro sobre todas as coisas, o que não deixa de ser bom e verdadeiro, só não misturemos o mundo espiritual com o material como agem certas Igrejas ou Partido Politico.
Jesus ensinou a amar a Deus sobre todas as coisas e sobre o dinheiro também, “Dai a Cezar o que é de Cézar, e a Deus o que é de Deus”, ninguém foi mais claro que Ele na face da Terra.