ABSURDO

Sento-me para escrever, entre tantos assuntos, não encontro assunto. Já sei, lá fora chove, vou escrever sobre a volta da chuva. Sem chance, essa idéia já morre antes de ter nascido, é assunto seco. Ah!! Vou escrever sobre o domingo, esse dia sem graça, que inicia a semana, que promete mais desgraças. Humm!! Essa pauta já cansou, o domingo é para descanso e não para ranço. Como não pensei nisso antes!! Vou escrever sobre nada, o nada é infinito, eu sou finito, portanto, nada é tudo ou tudo é nada. Assim, encerro esta quadra de nadas, desculpando-me por nadas. E tenho dito!! Nada é tão absurdo e infame quanto um escritor de nada.