Mentes curtas, línguas compridas
Pessoas inteligentes discutem ideias, resolvem problemas e transformam as diferenças em aprendizado. Pessoas medianas falam mal do outro, causam desconfortos e vivem se queixando. Um intelecto deficitário é um perigo social, pois o indivíduo com a pacacidade neural reduzida sofre de achismos. Na falta de argumento sólido, a língua destila veneno, incrimina e julga o outro de acordo com as vivências pessoais. Não sabe passar de fase, seguir em frente e aprender com os erros. O outro é sempre o calcanhar de Aquiles, um inimigo. O indivíduo provinciano se defende até do próprio reflexo, uma cegueira sem precedentes. Além do mais, o poder de visão é comprometido, não ver o horizonte, nem o leque de possibilidades, só a maldade. Impressionante como os indivíduos inseguros reagem, eles são um verdadeiro campo minado. Explodem o tempo todo, alimentam-se de energia negativa e tentam eletrocutar os polos diferentes. O medo de perder o que não tem é tanto que se agarram a qualquer sombra. Não entendo como conseguem viver numa rede de intrigas pescando ilusões. Não é inteligente colocar uma pessoa contra a outra, muito menos tentar desqualificar alguém que pensa e age. Ninguém é obrigado a concordar com as nossas convicções. O indivíduo é um ser referencial e identitário, não uma cópia grotesca. Quem vive de seguidores é influencer digital. E não adianta falar uma coisa e fazer outra. Somos vistos pelas ações, não pelo discurso de ódio. Ser líder de conversas negativas é tão deprimente. Inteligente mesmo é fazer o bem, ajudar não sei quem, não criar expectativa em ninguém, dormir e acordar zen e doar amor a quem não tem. E nunca esqueça de que, quem ouve também tem uma opinião sobre você