Se eu contar tuzes não vão acreditar
Aluu! Inuugujaq meus caros 23 fieis leitores e demais 36 que de quando em vez aparecem aqui pelo meu hospital literário a fim ler crônicas terminais. Ajunngilla?
Pois a vida, às vezes, te joga na fogueira, depois dá um soco em teu estômago e, quando tu cai no chão, chuta tua boca. Sem perdão ou consideração. Se eu contar, tuzes não vão acreditar, até porque eu sou por demais mentiroso, como tuzes bem sabem. Mas eu não minto sempre e, quando minto, revelo a mentira, eis que sou o mentiroso mais sincero do Recanto, de Chartly City e, quiçá, de todo o Hemisfério Norte deste planeta. O Hemisfério Sul é outra história.
Cronistas são seres brutais, mas a vida é mais. Cronistas revelam a brutalidade da vida, sem conseguir igualá-la - taí a pandemia que não me deixa mentir demais. Cronistas estão aquém da brutalidade-mor. A mesma vida que te oferece o amor te acossa com o horror, sorrindo em ambas as situações, indiferente ao teu coração. Ela te mostra quem manda, que teus sonhos e planos são ilusão e que tu não podes proteger aqueles que ama da brutalidade. Exemplos é que não faltam para quem observa o mundo ao seu redor, mas quando é com a gente, ficamos perplexos, estarrecidos, estupefatos e abatidos: sim, o nosso está na reta também, é só uma questão de azar, falta de cuidado e de oportunidade.
Mas a literatura resiste e insiste em nos manter de pé, não é mesmo? Tuzes sabem; quem escreve, sabe. Se não sabe, pelo menos imagina. Eu nem vou dizer o que é, tuzes não iriam acreditar mesmo, achariam que é aplicada deste inventivo e imaginativo Bacamarte, mas não é. Queria eu que fosse. Ademais, não escrevo no Recanto para encher os olhos de tuzes com lamúrias, a não ser que possa fazê-lo com humor. Não é o caso, agora. Confesso que, desta vez, pelo menos por enquanto, não consigo.
Como escreveu o mestre Quintana no Caderno H, "a verdadeira tragédia de nossos problemas é que os outros realmente não tem nada a ver com isso". Desgraça pouca é bobagem, diz o ditado. E quem gosta de desgraça em grande quantidade é dono de funerária.
Qujanaq por terem dado uma passadinha por aqui hoje. Takuss"!
----- * -----
Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.
MAIS TEXTOS em:
http://charkycity.blogspot.com
(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013: "23/10/2013 00:18 - Giustina
Oi, Antônio! Como hoje não é mais aquele hoje, acredito que não estejas mais chateado... rsrrs! Quanto ao teu blog, sugiro que continues a divulgá-lo, afinal, numa dessas tu lembras tua senha... Grande abraço".)
CARTA ABERTA aos meus caros 23 fieis leitores:
https://www.recantodasletras.com.br/cartas/3403862
GLOSSÁRIO KALAALLISUT:
Aluu - Olá.
Inuugujaq - Boa tarde.
Ajuungila - Como estão?
Qujanaq - Obrigado.
Takuss' - Até mais.
Antônio Bacamarte
Aluu! Inuugujaq meus caros 23 fieis leitores e demais 36 que de quando em vez aparecem aqui pelo meu hospital literário a fim ler crônicas terminais. Ajunngilla?
Pois a vida, às vezes, te joga na fogueira, depois dá um soco em teu estômago e, quando tu cai no chão, chuta tua boca. Sem perdão ou consideração. Se eu contar, tuzes não vão acreditar, até porque eu sou por demais mentiroso, como tuzes bem sabem. Mas eu não minto sempre e, quando minto, revelo a mentira, eis que sou o mentiroso mais sincero do Recanto, de Chartly City e, quiçá, de todo o Hemisfério Norte deste planeta. O Hemisfério Sul é outra história.
Cronistas são seres brutais, mas a vida é mais. Cronistas revelam a brutalidade da vida, sem conseguir igualá-la - taí a pandemia que não me deixa mentir demais. Cronistas estão aquém da brutalidade-mor. A mesma vida que te oferece o amor te acossa com o horror, sorrindo em ambas as situações, indiferente ao teu coração. Ela te mostra quem manda, que teus sonhos e planos são ilusão e que tu não podes proteger aqueles que ama da brutalidade. Exemplos é que não faltam para quem observa o mundo ao seu redor, mas quando é com a gente, ficamos perplexos, estarrecidos, estupefatos e abatidos: sim, o nosso está na reta também, é só uma questão de azar, falta de cuidado e de oportunidade.
Mas a literatura resiste e insiste em nos manter de pé, não é mesmo? Tuzes sabem; quem escreve, sabe. Se não sabe, pelo menos imagina. Eu nem vou dizer o que é, tuzes não iriam acreditar mesmo, achariam que é aplicada deste inventivo e imaginativo Bacamarte, mas não é. Queria eu que fosse. Ademais, não escrevo no Recanto para encher os olhos de tuzes com lamúrias, a não ser que possa fazê-lo com humor. Não é o caso, agora. Confesso que, desta vez, pelo menos por enquanto, não consigo.
Como escreveu o mestre Quintana no Caderno H, "a verdadeira tragédia de nossos problemas é que os outros realmente não tem nada a ver com isso". Desgraça pouca é bobagem, diz o ditado. E quem gosta de desgraça em grande quantidade é dono de funerária.
Qujanaq por terem dado uma passadinha por aqui hoje. Takuss"!
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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.
MAIS TEXTOS em:
http://charkycity.blogspot.com
(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013: "23/10/2013 00:18 - Giustina
Oi, Antônio! Como hoje não é mais aquele hoje, acredito que não estejas mais chateado... rsrrs! Quanto ao teu blog, sugiro que continues a divulgá-lo, afinal, numa dessas tu lembras tua senha... Grande abraço".)
CARTA ABERTA aos meus caros 23 fieis leitores:
https://www.recantodasletras.com.br/cartas/3403862
GLOSSÁRIO KALAALLISUT:
Aluu - Olá.
Inuugujaq - Boa tarde.
Ajuungila - Como estão?
Qujanaq - Obrigado.
Takuss' - Até mais.
Antônio Bacamarte