II PRIVATIZAR OU ESTATIZAR? 07h08min.

No jornal Tribuna do Paraná de ontem, num levantamento muito bem feito, foi demonstrado que que os pedágios do Paraná, - um dos mais caros do país – nestes últimos 24 anos subiu 43% além da inflação, o que realmente um absurdo, e uma total falta de ética destas seis concessionárias que “lotearam” o Paraná, com presos extremamente abusivos, “castigando” os usuários sem dó e piedade...

Felizmente estes contratos, feitos em 1997, pelo então governador Jaime Lerner, e, pasmem para vigorarem nos anos já mencionado, foram motivos até de investigação da Lava- Jato, por obras não feitas, deixando um legado de 24 anos, de poucas realizações, cujo objetivo maior era tão somente lucrar mais em detrimento dos usuários...

No novo modelo, cujas licitações, devem ocorrer no primeiro semestre do próximo anos, “eles” podem baixar em torno de 50%, será? Tomara!

No governo de FHC, “apareceu” uma palavra nova: neoliberalismo, quando foi feito uma “lavagem cerebral” no povo: tudo que era gerido pelo Estado, era ineficiente, e não prestava bons serviço. Será? Ou haveria outros interesses inconfessáveis?

O Estado deveria se restringir a cuidar da Saúde, Educação, todos os restantes deveriam ser privatizados, em tese parece ser algo bom, mas na prática, na maioria das vezes o povo é penalizado, como no caso os pedágios do nosso estado.

Em absoluto estamos “defendendo” um comunismo utópico, mas tão somente que compete ao Estado, ser o elemento moderador, para evitar excessos, nas privatizações, em que os “outorgados” visem tão somente o lucro exarcebado, e os interesses do povo não sejam levados em conta....

... Num passado distante havia o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, DNER, em muitos locais era visto as casas, humildes de seu trabalhadores, que trabalhavam na conservação das rodovias existentes, em 2001, com as crescentes privatizações, tudo foi extinto, e foi criado a Agencia Nacional de Transportes, ANTT, e os pedágios foram aparecendo, com os conceitos “novos” que tudo que fosse gerido pelo Estado, não funcionava a contento, e as privatizações, era a solução, mas não contavam com ganância sem limite dos outorgados, cuja “sede” do lucro ficam em primeiro plano, pois colocam o “ter” acima do “ser”. 07h48min.

Curitiba, 06 de outubro de 2021 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 06/10/2021
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