Batalha Final: o grande momento de Sailor Moon
Já tive ocasião de publicar o guia de episódios da primeira temporada do seriado original de Sailor Moon, a Princesa da Lua Branca, produzido no Japão pela Toei na década de 1990 e baseado no famoso mangá de Naoko Takeushi. São 46 episódios de trama progressiva que mostra o combate entre o Bem e o Mal, mas é importante notar que não é como uma briguinha de mocinhos e bandidos de filme de faroeste, resolvida a socos e tiros de revólver. Na saga de Sailor Moon trata-se do Bem e do Mal em estado puro, ou seja, a nível espiritual, metafísico.
No Youtube existe uma vinheta, da qual abaixo indico o caminho, com pouco mais de quatro minutos de duração, pinçada do crucial episódio 46. Neste capítulo a luta entre a Luz e as Trevas alcança o seu clímax apocalíptico. As "sailors" auxiliares, Mercúrio, Marte, Júpiter e Vênus morreram nos gelos do Pólo Norte, tendo na luta eliminado as últimas "yumas" (demônios) do Reino Escuro. O Príncipe da Terra, Endymion, o amado de Sailor Moon, também morreu. Somente ela restou para enfrentar a Rainha Beryl, que tendo feito um pacto final com o terrível demônio Metalia (que ainda não despertara totalmente do selo milenar), incorporou-o e aumentou de tamanho, tornando-se gigantesca, com uns 15 metros de altura.
Nesse momento, em consequência da expansão da mancha solar, o mundo mergulha na escuridão prefigurando o triunfo das forças malignas. Somente Usagi Tsukino (conhecida na América como Serena Tsukino), ou seja, a Sailor Moon, como portadora da arma divina (o Sagrado Cristal de Prata) restou para se opor a Beryl e o combate se dá na solidão do Ártico.
A sequência da Batalha Final é antológica e inesquecível, uma das mais admiráveis já vistas em animação. É uma verdadeira exaltação de valores espirituais: a fé na amizade, no amor, na lealdade. Encontramos aqui a coragem de lutar por um ideal, mesmo contra oposições terríveis; a afirmação da existência de vida após a morte e a crença na possibilidade da ressurreição dos mortos. E o perfeito discernimento entre o Bem e o Mal e a incompatibilidade entre a Luz e as Trevas.
Sailor Moon luta pela Terra e pela Humanidade mas não como os super-herois norte-americanos e seus poderes materialistas, em histórias cheias de violência, e sim com poderes espirituais. Esta cena é portanto emblemática e chega a ser considerada, entre os "moonies" (aficionados de Sailor Moon) o grande momento da Guerreira do Amor e da Justiça.
Segue abaixo o código de acesso ao vídeo da Batalha Final no Youtube.
https://youtu.be/xRIbvMR-pVY
Já tive ocasião de publicar o guia de episódios da primeira temporada do seriado original de Sailor Moon, a Princesa da Lua Branca, produzido no Japão pela Toei na década de 1990 e baseado no famoso mangá de Naoko Takeushi. São 46 episódios de trama progressiva que mostra o combate entre o Bem e o Mal, mas é importante notar que não é como uma briguinha de mocinhos e bandidos de filme de faroeste, resolvida a socos e tiros de revólver. Na saga de Sailor Moon trata-se do Bem e do Mal em estado puro, ou seja, a nível espiritual, metafísico.
No Youtube existe uma vinheta, da qual abaixo indico o caminho, com pouco mais de quatro minutos de duração, pinçada do crucial episódio 46. Neste capítulo a luta entre a Luz e as Trevas alcança o seu clímax apocalíptico. As "sailors" auxiliares, Mercúrio, Marte, Júpiter e Vênus morreram nos gelos do Pólo Norte, tendo na luta eliminado as últimas "yumas" (demônios) do Reino Escuro. O Príncipe da Terra, Endymion, o amado de Sailor Moon, também morreu. Somente ela restou para enfrentar a Rainha Beryl, que tendo feito um pacto final com o terrível demônio Metalia (que ainda não despertara totalmente do selo milenar), incorporou-o e aumentou de tamanho, tornando-se gigantesca, com uns 15 metros de altura.
Nesse momento, em consequência da expansão da mancha solar, o mundo mergulha na escuridão prefigurando o triunfo das forças malignas. Somente Usagi Tsukino (conhecida na América como Serena Tsukino), ou seja, a Sailor Moon, como portadora da arma divina (o Sagrado Cristal de Prata) restou para se opor a Beryl e o combate se dá na solidão do Ártico.
A sequência da Batalha Final é antológica e inesquecível, uma das mais admiráveis já vistas em animação. É uma verdadeira exaltação de valores espirituais: a fé na amizade, no amor, na lealdade. Encontramos aqui a coragem de lutar por um ideal, mesmo contra oposições terríveis; a afirmação da existência de vida após a morte e a crença na possibilidade da ressurreição dos mortos. E o perfeito discernimento entre o Bem e o Mal e a incompatibilidade entre a Luz e as Trevas.
Sailor Moon luta pela Terra e pela Humanidade mas não como os super-herois norte-americanos e seus poderes materialistas, em histórias cheias de violência, e sim com poderes espirituais. Esta cena é portanto emblemática e chega a ser considerada, entre os "moonies" (aficionados de Sailor Moon) o grande momento da Guerreira do Amor e da Justiça.
Segue abaixo o código de acesso ao vídeo da Batalha Final no Youtube.
https://youtu.be/xRIbvMR-pVY