O lago.

Havia um lago e duas cadeiras para descanso.

Ali me sentei para contemplar a calmaria das águas

e o verde à vista.

Mas só pude contemplar o pôr-do-sol

que dançava em cores de tons terrosos e energéticos,

Olhei para o lado como que para chamar atenção de quem estava comigo,

então me dei conta, de que quem eu buscava já havia partido.

Estava lonely sob tons alaranjados dançando em nuvens acizentadas.

O amarelo que pulsava longe e distante no entardecer,

pareceu-me uma passarela

sob a qual caminharia em busca de alguém/algo saciável.

E foi aí que me dei conta:

Eu me basto. Mas até quando?

Liliene Maria Rodrigues
Enviado por Liliene Maria Rodrigues em 04/10/2021
Reeditado em 15/10/2021
Código do texto: T7356440
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