Eu não acredito
Que somos responsáveis só pelo que dizemos, que, o que o outro entende , já não nos pertence; quando falamos, precisamos, sim tomar cuidado com linguagem que usamos, se queremos que o outro entenda, se não for proposital, é importante que nos atentemos, não só para o que dizemos, mas como é que o outro está recebendo.
Não acredito que tenha acabado “aquilo” que eu classifico como amores mortos e insepultos; aquele “Ex” que todos os dias é lembrado, que seus defeitos ficam sendo apontados como justificativa para o rompimento. Há que se tomar cuidado, qualquer vento e o “fogo estará comendo”. Amor acabado é caso bem resolvido, não há necessidade de ser amigos, muito menos de ser inimigos. E menos ainda de transformá-lo em fantasma habitando na mesma casa. Acabou, está acabado. A vida segue, é bom perdê-la de vista.
Não acredito que “Ele” era tão bom e de repente mudou. As pessoas não mudam assim de uma hora para outra. Por algum motivo que me foge a compreensão, as pessoas mudam de casa, de profissão, de relação, mas a personalidade e o caráter já estão formados e vão com elas. Em algum momento “elas deram a cara”. Alguém não quis ver, ou fingiu que não viu. Por conveniência ou preguiça, não sei ao certo, sair da zona de conforto dá trabalho.
Não acredito que a pessoa não sabia de nada, quando o gato que dormia na sua cama se transformou em lobo mau durante a madrugada, e visitou chapeuzinho que dormia ao lado. Podem investigar: não só sabia como foi conivente. Nem tente fazer com que eu pense diferente, vão perder o tempo, sou um caçador implacável.
Não acredito que homem mata porque ama; que mulher dá uma segunda chance por causa dos filhos; que ciúme é tempero do amor; que ficou gravida por acidente; que gravidez segura homem; que foi só um caso sem consequência: lavou está novo. Não acredito que, o que os olhos não veem o coração não sente. Sente sim, e adoece.
Não acredito que, quando a falta do dinheiro entra pela porta, o amor pula pela janela, quantos casais se sentem mais unidos nas dificuldades econômicas que na fartura canônica
Não acredito na sinceridade de quem diz: Nós podemos ser bons amigos, nada mais que isso. Não existe amizade quando um dos dois ama. E melhor correr disso: Não vale a pena o sacrifício.
Eu, simplesmente, não acredito, até queria acreditar, e a vida seria mais leve, ela é sempre mais fácil para os crentes, para os crédulos. Eu creio que julgamos os outros por nós mesmos. Olha eu me revelando!