MULTAS PARA TUDO (Aquilo que não toca no bolso, não fere a alma." — Hilton Eduardo de O. Neto)
O coronavírus, no tumulto das vacinas, já não se sustenta mais como aterrorizador. Então, precisa do apoio dos prefeitos e governadores para continuar vivendo como pandemia. Agora, é o comprovante de vacinação obrigatório, passaporte da repressão, e agentes voluntários estarão constituídos para vigiar e denunciar cidadãos em suposta ação de risco; tudo em busca de mais receita para a próxima campanha eleitoral. Porque se cogita cobrança de multa para os desobedientes. Diante da indústria de multas pesadas, já dizia João Eduardo de Paula: "A multa é propina disfarçada, se educasse, ninguém a receberia...".
Esta pandemia com distanciamento nas escolas está parecendo greve de professor: Não se conquista nada; não se descansa; ninguém tem prejuízo algum ( nem cresce) e, no final, temos de cumprir cronograma de reposição. Nesse caso, a greve é lucrativa para o sistema educacional, gasta-se menos material de limpeza, água e luz. E a reposição fica por conta do faz-de-conta. E o distanciamento nem evita a doença.
As incoerências atrofiam o progresso da escola! Como pode o sistema educacional ser tão adepto da inclusão social e ao mesmo tempo fazer segregação adotando o tal passaporte de vacina? Todos os que morreram de Covid-19 morreram nos hospitais. O sossego do lar e a liberdade usufruída foram remédios para muitos. Quem não tomar vacina pressurosamente prejudica a si mesmo nunca a terceiro. Por que uns têm de obrigar os outros a tomarem vacina que não querem? Agradam-lhes a escravidão que não acaba nunca. CiFA