Obnubilar, obnubilados e obnubiladas
Somente esses e essas veem a tão óbvia realidade, fatos e coisas contrárias à real existência, contra a qual não há argumentos. Como Cícero questiona nas Catilinárias: “O Cônsul vê? Vê! O Senado vê? Também vê”, no entanto, certamente indiferente ao infortúnio político ou, ao não o enxergar, mesmo acometidos pela miopia, não se deve deixar de verificar fatos e coisas, sobre que falam ou escrevem, com a coragem, e não se adequam à realidade ou à verdade. Porque obnubilados se encontram acometidos pela miopia de não enxergar as coisas que, deliberadamente, propagam nas redes sociais. Entende-se que os obnubilados são transformados, desorientados e confusos. A obnubilação, no caso, associa os que sofrem dessa doentia mania perturbadora da consciência que os leva à ofuscação da vista e sobretudo à crescente perda da faculdade de pensar, raciocinar com dados verdadeiros. E se raciocinam assim, utilizam premissas impensadas, já que sofrem do “obscurecimento do pensamento”.
Temos sido invadidos ou atacados pela militância do obnubilados e obnubiladas, nas redes sociais e nos WhatsApp da vida, com curtas e longas mensagens, cheias de fakenews, diatribes e distorções. São sequenciais, constantes e irritantes, porque são frutos de uma ideologia sectária e intolerante. Isso, entre nós, não se limita a fronteiras, a essa cruel pandemia... Estranho que tais procedimentos partam de indivíduos ou indivíduas, até considerados de nível cultural ou intelectual respeitáveis. Não sei qual é o estímulo emocional dos obnubilados ou obnubiladas, ou talvez, dizem, que exista uma motivação “cifrada”, ou, sem meias palavras, “remunerada”. Há investigações nesse sentido; há iniciativas para incriminar os autores de fakenews no mundo do crime.
Não haveria uma maneira de recuperá-los, retirando-lhes essa obsessiva obnubilação? Dias piores, nesse sentido, avançam, crescem, quando lhes entregam facilidades à prática de mentiras contra a democracia, a liberdade e a cidadania. Pergunta-se ao consciente leitor: O que fazer? Não perseguir ao encontro da visão, reclamada nas Catilinárias? Tais males se corrigem pela cidadania compassiva a quem é obnubilado ou obnubilada.
Evite-se cometer o mesmo erro de obnubilação em face da nossa realidade político-social, tão carente de clarividência política e econômica. Não devemos admitir o mesmo erro de pensar que um defeito exclui toda e qualquer virtude que possuem os que erram... Não também deixar de tentar aliança, fora de qualquer maniqueísmo, sobre o que é considerado, entre o bem e o mal, como se isso fosse uma coisa monstruosa ou enigmática. Os falsos pensadores tentam, sobretudo quando desejam nos cooptar, fomentando obnubilação, chamar atenção para contrariedades e dificuldades que eles mesmos conjecturam ou profetizam, sob o manto do medo. Essa mágica é muito elementar, a não iludir como se fosse um truque de baralho. Aqueles que assim, obnubilados ou não, são, na verdade, charlatães da moral. Que humanidade! As meras rivalidades nunca deixam de ser perturbadoras, sobreudo se são causadas por uma desprezível obnubilação, e o melhor da vida é a imperturbabilidade, a ataraxia.
Somente esses e essas veem a tão óbvia realidade, fatos e coisas contrárias à real existência, contra a qual não há argumentos. Como Cícero questiona nas Catilinárias: “O Cônsul vê? Vê! O Senado vê? Também vê”, no entanto, certamente indiferente ao infortúnio político ou, ao não o enxergar, mesmo acometidos pela miopia, não se deve deixar de verificar fatos e coisas, sobre que falam ou escrevem, com a coragem, e não se adequam à realidade ou à verdade. Porque obnubilados se encontram acometidos pela miopia de não enxergar as coisas que, deliberadamente, propagam nas redes sociais. Entende-se que os obnubilados são transformados, desorientados e confusos. A obnubilação, no caso, associa os que sofrem dessa doentia mania perturbadora da consciência que os leva à ofuscação da vista e sobretudo à crescente perda da faculdade de pensar, raciocinar com dados verdadeiros. E se raciocinam assim, utilizam premissas impensadas, já que sofrem do “obscurecimento do pensamento”.
Temos sido invadidos ou atacados pela militância do obnubilados e obnubiladas, nas redes sociais e nos WhatsApp da vida, com curtas e longas mensagens, cheias de fakenews, diatribes e distorções. São sequenciais, constantes e irritantes, porque são frutos de uma ideologia sectária e intolerante. Isso, entre nós, não se limita a fronteiras, a essa cruel pandemia... Estranho que tais procedimentos partam de indivíduos ou indivíduas, até considerados de nível cultural ou intelectual respeitáveis. Não sei qual é o estímulo emocional dos obnubilados ou obnubiladas, ou talvez, dizem, que exista uma motivação “cifrada”, ou, sem meias palavras, “remunerada”. Há investigações nesse sentido; há iniciativas para incriminar os autores de fakenews no mundo do crime.
Não haveria uma maneira de recuperá-los, retirando-lhes essa obsessiva obnubilação? Dias piores, nesse sentido, avançam, crescem, quando lhes entregam facilidades à prática de mentiras contra a democracia, a liberdade e a cidadania. Pergunta-se ao consciente leitor: O que fazer? Não perseguir ao encontro da visão, reclamada nas Catilinárias? Tais males se corrigem pela cidadania compassiva a quem é obnubilado ou obnubilada.
Evite-se cometer o mesmo erro de obnubilação em face da nossa realidade político-social, tão carente de clarividência política e econômica. Não devemos admitir o mesmo erro de pensar que um defeito exclui toda e qualquer virtude que possuem os que erram... Não também deixar de tentar aliança, fora de qualquer maniqueísmo, sobre o que é considerado, entre o bem e o mal, como se isso fosse uma coisa monstruosa ou enigmática. Os falsos pensadores tentam, sobretudo quando desejam nos cooptar, fomentando obnubilação, chamar atenção para contrariedades e dificuldades que eles mesmos conjecturam ou profetizam, sob o manto do medo. Essa mágica é muito elementar, a não iludir como se fosse um truque de baralho. Aqueles que assim, obnubilados ou não, são, na verdade, charlatães da moral. Que humanidade! As meras rivalidades nunca deixam de ser perturbadoras, sobreudo se são causadas por uma desprezível obnubilação, e o melhor da vida é a imperturbabilidade, a ataraxia.