F.e.n.ô.m.e.no P¨a¨R¨a.¨N¨o¨.R¨.m¨.a¨.l. -(você vivenciou)
Prezado leitor, prezada leitora, estaremos estudando o FPN. Certamente alguma dentre essas situações já aconteceu com você. Não se preocupe, pois tudo tem explicação.
Vejamos quatro situações de Fenômeno Para Normal (FPN).
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1) “Mandei um ‘Zap’ para uma pessoa muito querida. Descobri que ela configurou o dispositivo no celular dela para eu jamais saber quando ela acessou a mensagem. Fiquei com uma sensação incômoda de que fui “cancelado”. — Explicação do fenômeno: esse é um fenômeno para “normal”, pois essa pessoa é que deve ser anormal (e não você).
2) Eu estava em uma fila de loja e notei que havia outra bem menor no caixa ao lado. Quando mudei para lá, percebi que no final a que andou mais rapidamente foi aquela em que eu tinha estado antes. — Explicação do fenômeno: trata-se da lei da atração, ou seja, você foi atraído para uma vantagem que não existia (e isso acontece com uma pessoa “normal”).
3) Entrei numa livraria tradicional para me proteger de uma chuva forte de inverno intenso e gelado. Fiquei encantado com um livro e acabei passando três horas lá dentro, lendo a referida obra, e até mesmo conseguindo fazer umas imagens de alguns trechos com o meu celular. Quando eu ia saindo e deixando o livro na prateleira, o gerente exigiu que eu efetivasse a compra do mesmo. — Explicação do fenômeno: esse fenômeno se chama “Djavan”, pois você simplesmente havia sido influenciado no subconsciente pela música que diz “um dia frio, um bom lugar pra ler um livro” (esse certamente é um fenômeno para quem é “normal”, não se preocupe).
4) Passei uma tarde inteira do sábado fazendo compras no shopping, mas sempre com uma sensação de que eu era uma celebridade e como se a qualquer momento alguém fosse me pedir um autógrafo. Quando eu terminei tudo e já ia chegando em casa, nem mesmo o porteiro parecia me reconhecer e demorou a liberar a minha entrada. — Explicação do fenômeno: o prédio onde você mora não tem câmeras de segurança, mas havia muitas em todo lugar do shopping em que você andava (sorria: você estava sendo filmado como uma pessoa “normal”).
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Da série: “Sentir alguma coisa anormal é para normal”