A vida – o que ela é?
A vida é bem mais do que somos capazes de dizer sobre ela. Muito mais. E tudo que somos capazes de dizer, que é muito, não é, ainda, suficiente para decifrá-la e garanti-la. Nem para mantê-la bem. Para isso, seria necessário dominar o conhecimento sobre a origem da vida na teia da complexidade. Complexo, aqui, quer significar que tudo está ligado a tudo. E tudo é dependente de tudo.
Compreender essa teia total, gigante e infinita em suas relações é ‘impossível’, ainda, para o cérebro humano mais desenvolvido que se conhece. Creio eu, nunca o será, de fato. Não porque seja incognoscível, mas por não ser da ‘natureza humana’ conhecê-la. Somos antes de qualquer especulação fantasiosa sobre os fascínios da vida e da Natureza, uma peça da própria Natureza.
Como Natureza, o seu movimento é imprevisível para a interpretação do conhecimento (humano). Este, o conhecimento, não é capaz de capturar a essência do movimento da Natureza. Talvez porque essa essência, no movimento, não exista. Pode existir na própria Natureza, da qual fazemos parte. Isto não significa que o conhecimento humano sobre a vida não seja fantástico. Sim, ele é. É por isso que somos... humanos tão inumanos.
A vida é...