VIVER DO MEU JEITO
Estou com 78 anos, e voltando a dizer que como escultor eu estou mais atendo aos acontecimentos que ocorrem na minha volta e na volta do mundo, mesmo um artista autodidata como eu.
Ao passar pelas ruas da minha cidade, eu fico observando dentre outras coisas, os andarilhos, aqueles que nós chamamos de criaturas de rua.
Existe um desses andarilhos, que vive nas redondezas da rua onde eu moro que é conhecido pelo nome de Adão, deve ter algum sobrenome, que sabe até familiares, mas só o nome de Adão, é o suficiente para um maltrapilho que não quer levar nada da vida, a não ser a própria vida que está sempre com um sorriso discreto, mas parece que já encontrou o seu sentido da vida, do sei jeito.
Quase todos os dias eu o vejo, e ele me cumprimenta, com aquele jeito bem mundano, de estatura baixa, com uma barriga proeminente, uma barba espessa e branca, e às vezes alguém deve fazer a sua barba e ela fica mais rente. Pois se depender dele, não tomará esta decisão. Para que se ele não precisa nem se dar ao luxo de tomar algum banho
Ele tem algumas trouxas onde leva seus pertences pessoais, e mais uma cadeira, e é tudo o que ele precisa. Eu o conheço a mais de 20 anos, mas quando lhe perguntava a idade, ele sempre respondia certo, e hoje em Junho de 2012, ele já teria completado 80 anos, e quantos anos ainda vai durar talvez não muitos, mas concordem comigo ele já viveu bastante e não deve ter dado muito trabalho ao INPS.
Não se preocupa com a vida, passa andando pelas ruas e as pessoas da casas próximas lhe dão comida e até alguma assistência médica, que ele deve precisar bem menos do que as pessoas ditas normais, que trabalham, estudam, tem seus compromissos com a sua família e com a vida, e que com certeza necessitam com mais freqüência uma visita aos médicos.
É claro este não é o melhor método de viver, mas muitas delas existem e também conseguem viver do seu jeito. Ali esta um homem de 80 anos, chamado apenas de ADÃO, que diz - eu vivo do meu jeito.
“CADA UM TEM O SEU JEITO DE VIVER”
Ao passar pelas ruas da minha cidade, eu fico observando dentre outras coisas, os andarilhos, aqueles que nós chamamos de criaturas de rua.
Existe um desses andarilhos, que vive nas redondezas da rua onde eu moro que é conhecido pelo nome de Adão, deve ter algum sobrenome, que sabe até familiares, mas só o nome de Adão, é o suficiente para um maltrapilho que não quer levar nada da vida, a não ser a própria vida que está sempre com um sorriso discreto, mas parece que já encontrou o seu sentido da vida, do sei jeito.
Quase todos os dias eu o vejo, e ele me cumprimenta, com aquele jeito bem mundano, de estatura baixa, com uma barriga proeminente, uma barba espessa e branca, e às vezes alguém deve fazer a sua barba e ela fica mais rente. Pois se depender dele, não tomará esta decisão. Para que se ele não precisa nem se dar ao luxo de tomar algum banho
Ele tem algumas trouxas onde leva seus pertences pessoais, e mais uma cadeira, e é tudo o que ele precisa. Eu o conheço a mais de 20 anos, mas quando lhe perguntava a idade, ele sempre respondia certo, e hoje em Junho de 2012, ele já teria completado 80 anos, e quantos anos ainda vai durar talvez não muitos, mas concordem comigo ele já viveu bastante e não deve ter dado muito trabalho ao INPS.
Não se preocupa com a vida, passa andando pelas ruas e as pessoas da casas próximas lhe dão comida e até alguma assistência médica, que ele deve precisar bem menos do que as pessoas ditas normais, que trabalham, estudam, tem seus compromissos com a sua família e com a vida, e que com certeza necessitam com mais freqüência uma visita aos médicos.
É claro este não é o melhor método de viver, mas muitas delas existem e também conseguem viver do seu jeito. Ali esta um homem de 80 anos, chamado apenas de ADÃO, que diz - eu vivo do meu jeito.
“CADA UM TEM O SEU JEITO DE VIVER”