CPI ironiza depoente
Ao comparar o depoente com o personagem Fabiano, da obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, o relator, claramente, disse que lá fora o depoente é um valentão, mas ali, diante dos inquisidores, se acovarda.
Na condição de sertanejo, e tendo conhecido um cidadão que também possuía uma cadela com o nome de "Baleia", que lhe era muito útil por ser caçadora, ajudando-o na caça de peba e preá, seu sustento e da família, mesmo sendo um homem rude, de pouco saber,
também haveria de respeitar o "Soldado Amarelo"
Apesar de toda a sua ignorância, Fabiano frisava que só respeitava aquele "soldadinho", por conta de sua farda. Ou seja, ele respeitava a instituição "Polícia."
Diante de muita provocação do soldado, muitas vezes o Fabiano imaginou perder a cabeça e atacá-lo, mas vinha em mente: "é polícia".
Assim, muitos depoentes também ali gostariam de imitar o senador Jorginho, mas refletem: "aqui é o Senado e eu sou apenas um Fabiano, tal qual comparou o Relator."