UMA SALA AO AR LIVRE
Em cada casa que nós morávamos, sempre tinha alguma peculiaridade própria. Voltamos ao tempo e pousamos na década de 1990, quando a nossa família morava na Rua Serafim Vargas na cidade de São Leopoldo, e é desse endereço que vou me referir nesta crônica.
Era uma rua de apenas uma quadra, e lá existiam várias famílias onde todos se conheciam pelas proximidades das casas existentes naquela pequena via, e também pelas afinidades existentes nas pessoas que ali viviam.
Era como se fossemos uma família grande, onde todos se cumprimentavam e se visitavam, às vezes, digo às vezes, porque a nossa sala de visitas, era literalmente ao ar livre onde todos eram bem vindos, quando à tardinha vinha mostrando a sua cara e o sol ia se escondendo, aparecia o primeiro casal com as suas cadeiras e sentavam, e ficavam olhando quem seria o próximo a tomar o chimarrão com eles, e às vezes o próximo também trazia o seu chimarrão e ia se abancando e somando mais gente naquela ampla sala ao ar livre.
Nós já estávamos na nossa área em frente a nossa morada, curtindo as nossas filhas ainda pequenas, que aproveitavam o pouco movimento de carros e também curtiram as suas liberdades infantis. E da nossa casa, víamos aquela aglomeração de pessoas aumentando na volumosa sala de estar ao relento.
Então nós pegamos as nossas cadeiras, a nossa cuia com a garrafa térmica e rumamos para aquela sala ao ar livre, onde trocamos além dos chimarrões, também batíamos aquele papo descontraído, alegrados com muitos risos das asneiras ouvidas, e faladas até a chegada do ocaso, quando a sala começava a se esvaziar, onde cada um tomava o rumo da sua moradia. Foram bons momentos convividos com as vizinhanças, que acabamos deixando para trás pela nossa mudança de endereço, mas o importante é que nós ao mudamos de em uma residência, sempre levamos junto com a nossa mudança, uma mudança também interior, do coração e das boas vivências com isso as belas recordações da casa que deixamos, nos acompanhará para a próxima.
“COMO É LEGAL SER UM BOM VIZINHO E TAMBÉM TER UM BOM VIZINHO”
Era uma rua de apenas uma quadra, e lá existiam várias famílias onde todos se conheciam pelas proximidades das casas existentes naquela pequena via, e também pelas afinidades existentes nas pessoas que ali viviam.
Era como se fossemos uma família grande, onde todos se cumprimentavam e se visitavam, às vezes, digo às vezes, porque a nossa sala de visitas, era literalmente ao ar livre onde todos eram bem vindos, quando à tardinha vinha mostrando a sua cara e o sol ia se escondendo, aparecia o primeiro casal com as suas cadeiras e sentavam, e ficavam olhando quem seria o próximo a tomar o chimarrão com eles, e às vezes o próximo também trazia o seu chimarrão e ia se abancando e somando mais gente naquela ampla sala ao ar livre.
Nós já estávamos na nossa área em frente a nossa morada, curtindo as nossas filhas ainda pequenas, que aproveitavam o pouco movimento de carros e também curtiram as suas liberdades infantis. E da nossa casa, víamos aquela aglomeração de pessoas aumentando na volumosa sala de estar ao relento.
Então nós pegamos as nossas cadeiras, a nossa cuia com a garrafa térmica e rumamos para aquela sala ao ar livre, onde trocamos além dos chimarrões, também batíamos aquele papo descontraído, alegrados com muitos risos das asneiras ouvidas, e faladas até a chegada do ocaso, quando a sala começava a se esvaziar, onde cada um tomava o rumo da sua moradia. Foram bons momentos convividos com as vizinhanças, que acabamos deixando para trás pela nossa mudança de endereço, mas o importante é que nós ao mudamos de em uma residência, sempre levamos junto com a nossa mudança, uma mudança também interior, do coração e das boas vivências com isso as belas recordações da casa que deixamos, nos acompanhará para a próxima.
“COMO É LEGAL SER UM BOM VIZINHO E TAMBÉM TER UM BOM VIZINHO”