A SOLIDÃO HUMANA
Durval Carvalhal
O homem é industrioso, hábil, cheio de vontades. É gregário por natureza; não suporta viver sozinho; é bíblico: "não é bom que o homem esteja só", e não é mesmo! E seu prazer romanesco é cortejar e conquistar sua amada.
Maslow, na sua famosa Pirâmide, destaca que o ser humano, diante da sensação de não pertencimento a um grupo, é infeliz. E como é! Afinal, amar é fazer com que o outro saia da sua solidão, não é?
O filósofo Kant já dizia que "O homem é sublime; a mulher, bela". Doce verdade! Já o pensador Jacques Bossuet foi mais longe:
"A mulher é uma pérfida, uma bacante, fuxiqueira...; o homem é um trapalhão, um canalha, um vagabundo, um traidor; mas, não há nada mais sublime do que a união dessas duas criaturas tão imperfeitas". E essa união é o porto, do qual desancora o navio da mulher e do seu homem para uma viagem sem fim...
Muitas mulheres já perceberam que sua beleza não depende dos padrões impostos pela cultura, pela mídia e pela sociedade; é algo energético, pessoal, diversos, muito além da aparência.
Cada uma delas tem sua beleza natural e se maquia de conformidade com sua geometria facial. Na verdade, a maquiagem não dá beleza a ninguém; apenasmente, realça o belo que há em toda mulher: na pele, no rosto, nos lábios, nos cabelos, na sens sensualidade, na graciosidade...