Não foi ficção, não foi coisa de cinema, foi verdade! Jussara Dutra Couto, de Belo Horizonte, se casou com ela mesma. A mineira subiu sozinha ao altar. E caprichou! Vestido de noiva, buquê, bolo e festa para 100 convidados, cerimônia fina ao ar livre: diante do espelho, ela declarou amor a si mesma.
A moça, é claro, caiu na mídia. Afinal, não é todo dia que alguém dispensa a cara-metade e dá a própria cara aos sagrados laços do matrimônio solo. Ela explicou que foi muito amor-próprio, nada de tristeza, depressão ou baixa autoestima. Depois de viver muitos relacionamentos, apenas havia descoberto que se amava e se bastava.
Especulações à parte, o fato é que a sologamia vem se tornando uma tendência: em várias partes do mundo, a nova modalidade nupcial tem deixado suas notícias. Cada um com sua razão, a verdade é que o novo modelo de casório tem lá suas vantagens. Na melhor das hipóteses, a sogra é a própria mãe; vem sem os fantasmas da traição; livre da incompatibilidade de gênios! Por fim, o fim das famosas DRs, terror das relações conjugais. Seria a paz, enfim?
Nessa novidade toda, fico curiosa. Chega uma hora em que até o espelho, espelho meu se cansa, e nem a gente se aguenta mais. Sem um bode expiatório, no caso, o maridão, como seria divorciar-se de si mesma? Algo é certo: sem desgastes por questões patrimoniais, meio caminho andado.
Tema da Semana: Relações Conjugais (crônica)
A moça, é claro, caiu na mídia. Afinal, não é todo dia que alguém dispensa a cara-metade e dá a própria cara aos sagrados laços do matrimônio solo. Ela explicou que foi muito amor-próprio, nada de tristeza, depressão ou baixa autoestima. Depois de viver muitos relacionamentos, apenas havia descoberto que se amava e se bastava.
Especulações à parte, o fato é que a sologamia vem se tornando uma tendência: em várias partes do mundo, a nova modalidade nupcial tem deixado suas notícias. Cada um com sua razão, a verdade é que o novo modelo de casório tem lá suas vantagens. Na melhor das hipóteses, a sogra é a própria mãe; vem sem os fantasmas da traição; livre da incompatibilidade de gênios! Por fim, o fim das famosas DRs, terror das relações conjugais. Seria a paz, enfim?
Nessa novidade toda, fico curiosa. Chega uma hora em que até o espelho, espelho meu se cansa, e nem a gente se aguenta mais. Sem um bode expiatório, no caso, o maridão, como seria divorciar-se de si mesma? Algo é certo: sem desgastes por questões patrimoniais, meio caminho andado.
Tema da Semana: Relações Conjugais (crônica)