Casais Normais - BVIW
Tema: Relações Conjugais
Na casa da Corália, quando passo de frente após o trabalho, sempre sinto o cheiro bom do jantar sendo preparado por ela. O marido dela fala alto e o ouço orquestrar as ações dela. Nunca escuto uma réplica.
Já na casa da Maria, marido e mulher gostam de andar de moto. Ele pilota e ela está sempre agarradinha nele, pelas estradas do Brasil! E Maria também viaja só com as amigas e, seu marido, com seus amigos quando vai pescar. Parecem dois turistas, sempre de bem com a vida.
Mas na casa da Francisca, a relação é muito conturbada. Seu marido é explosivo e agressivo. Quando bebe e passa da conta, sobra para ela, que é maltratada e espancada. Não entendo como admite viver no inferno!
Na casa da Lourdinha, tudo é triste! O casal casou pra ficar junto a vida toda, mesmo na tristeza. Não têm afinidades, não gostam do sexo que fazem, não gostam dos parentes uns dos outros, mas já estão juntos há uns cinquenta e tantos anos.
E na casa da Cida, sempre a vejo na igreja, no clube, na escola, nos bingos promocionais, sem seu marido. E sempre o vejo no bar, na beira do rio, no Churrasco do Boi, sem a Cida. Acho que se encontram por acaso dentro da mesma casa.
E assim a vida segue, nas casas da tristeza ou da alegria...
Tema: Relações Conjugais
Na casa da Corália, quando passo de frente após o trabalho, sempre sinto o cheiro bom do jantar sendo preparado por ela. O marido dela fala alto e o ouço orquestrar as ações dela. Nunca escuto uma réplica.
Já na casa da Maria, marido e mulher gostam de andar de moto. Ele pilota e ela está sempre agarradinha nele, pelas estradas do Brasil! E Maria também viaja só com as amigas e, seu marido, com seus amigos quando vai pescar. Parecem dois turistas, sempre de bem com a vida.
Mas na casa da Francisca, a relação é muito conturbada. Seu marido é explosivo e agressivo. Quando bebe e passa da conta, sobra para ela, que é maltratada e espancada. Não entendo como admite viver no inferno!
Na casa da Lourdinha, tudo é triste! O casal casou pra ficar junto a vida toda, mesmo na tristeza. Não têm afinidades, não gostam do sexo que fazem, não gostam dos parentes uns dos outros, mas já estão juntos há uns cinquenta e tantos anos.
E na casa da Cida, sempre a vejo na igreja, no clube, na escola, nos bingos promocionais, sem seu marido. E sempre o vejo no bar, na beira do rio, no Churrasco do Boi, sem a Cida. Acho que se encontram por acaso dentro da mesma casa.
E assim a vida segue, nas casas da tristeza ou da alegria...