Era um Babaca
CONFESSO que resolvi não comentar a temperada tipo vexame do tenente cloroquina em Nova York. Envergonha sem limites o Brasil.Vou comentar algo mais ameno.
Quando começo a divagar. sempre à noitinha, sentado numa cadeira de balanço, recordo as bobagens que pratiquei na vida. Das coisas que foi protagonista como babaca. Até rio de algumas, mas há aquelas deque me arrependo.
Uma delas que até hoje laento foi o obstáculo que criei em relação ao meu casamento. Detalhe: nada relacionado com o amor:eu amava a noiva e era amado por ela. Mas havia em relação ao casamento uma pedra no meio do caminho.É que eu não era religioso, embora me considerasse cristão e a noiva era muito católica, era até franciscana. Em resumo:aceitei, depois de muitos apelos dela, casar na Igreja, mas não me ajoelharia,.Instalou-se um problema, a Igreja exigia o ajoelhamento. Começaram as negociações. Esgotadas na Igreja, a noiva subiu o caso parao para a instância superior: O bispo. Este conhecia amoça,ela fazia parte do MEB, uma organização da Igreja, fui chamado por ele, nao beijei o anel e não aceiteiseu apelo. Ele foi maior que eu:concedeu queo casamento se efetuasse sem eu precisar me ajoelhar. Casamos assete da manhã num altar lateral, quase escondido. A noiva chorou de alegria,eu por dentrofiquei encabulado com algo que umaamiga nossa disse,secasa na Igreja por que anãose ajoelha, maisbonitoera não aceitar casar na Igreja. Era verdade.
Hoje, juro, seo tempo voltasseeu casaria e me ajoelharia e ainda colocaria uns caroos de milho paraferir os joelhos. Inté.