VIRGEM MARIA. NADA IGUAL. MUÇULMANOS.

Por que multidões festejam a maternidade de Maria e se deslocam para locais de seus aparecimentos como Fátima, Lourdes, Aparecida, Rue du Bac e tantos outros?

Por que é a exclusiva Mulher, pouco citada nos Livros Sagrados Cristãos, tão reverenciada, cultuada e admirada?

Por ser a representação da “Dor da Humanidade”, a mãe de um Homem singular,

único, e Ela, Aquela que resignadamente verteu a lágrima muda, não desesperada, sofrida em pugente silêncio que cai do Gólgota pelos séculos afora.

É verdade que outras multidões se aglomeram para orar e reverenciar, como no Islamismo, se pondo prostradas em memória do Profeta Maomé, criador do Islamismo, e seu Deus Alá. Mas Maomé foi homem e sua mãe não tem a força de Maria nem é ícone de milagres e orações, dela pouco se conhece, Amina era seu nome..

Os mulçumanos prestam uma grande devoção à Virgem Maria, inclusive chamando-a de “Imaculada”. O Anjo Gabriel, mensageiro de Allah, pela voz do Profeta Maomé (Muhammad), reveste a Imaculada Mãe de Jesus com as peculiaridades de santidade. Aliás, foi Ela a única mulher, nomeada no Alcorão, trinta e quatro vezes.

A Virgem Maria é considerada a mulher mais perfeita, o exemplo perfeito do papel de mulher. O Islamismo aceita que engravidou virgem e que Jesus foi concebido por intercessão divina.

Islamismo e Cristianismo estão ligados pela grande devoção à Virgem Maria, expresso no próprio Alcorão (Máriam-19ª Surata). O Jesus, Profeta do Alcorão é Seydna Isa Ibn Máriam, o Jesus, filho de Maria. “ó Maria! Deus te anunciou um Verbo, emanado d’Ele, cujo nome é o Messias, Jesus, filho de Maria; será ilustre nesta vida e na outra, e contará entre os diletos de Deus. Ele falará aos homens no berço, assim como, na maturidade, e estará entre os virtuosos”. (AAL’IMRAN – 3ª Surata- 45, 46).

É peculiar notar que o nome da virgem é expurgado dos credos que usam o nome do Filho de Deus, Cristo, em condutas tipificadas pela norma penal como curandeirismo e captação da vontade por meio de estelionato. Práticas toleradas pelas "autoridades", pois representam votos, a grande moeda das representações políticas. Em regra, contudo, o mau caráter se distancia de seus símbolos e de sua imagem, agridem a mesma inclusive. É e deve ser sempre símbolo de respeito, e também resulta perfeito e bom, que esteja longe da negatividade, do mau caréter.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 21/09/2021
Reeditado em 23/09/2021
Código do texto: T7346920
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