Em nome da paz
O nome da rua é Aviador Jean Mermoz, o número não digo por que não sei, mas a verdade é que as lembranças que ali tive, jamais esquecerei.
A casa é pequena, rústica, com jeito de casa de boneca no meio de um bosque de fadas e duendes, toda cercada de hibiscos e coroas de cristo, palmeiras, beija-flores dançarinos e sabiás cantores.
A lembrança que tive ao chegar levou-me de volta ao passado, doce saudade dos meus dez, doze anos quando passávamos férias no sítio Santa Rita.
Tempo bom aquele... o coração não sentia as aflições que hoje sente e a razão não tinha que resolver problemas como esse, motivo da minha visita.
Na verdade não fui resolver, fui dividir com minha irmã o peso de uma realidade dura e quase sem solução. O tempo agora é quase nosso inimigo, pois passa rápido e não nos dá muita chance de pensar.
Já na sala, depois de um café bem gostoso, feitinho na hora, enquanto tentávamos achar um caminho para nosso problema, me assustei com os barulhos que o vento teimava em fazer. Parecia que ele estava a lamentar o nosso infortúnio e acompanhava nossa conversa com um fundo musical, uma toada triste do farfalhar das folhas da grande palmeira raspando no telhado.
Acho que elas estavam avisando que não estávamos sozinhas ali.
Em certo momento, Lua e Lana se fizeram presentes numa sinfonia canina, entre longos uivos e sonoros latidos. O cenário era perfeito agora nos lembrando de que mesmo numa situação como a nossa o bom humor poderia se fazer presente. Rimos muito, voltamos juntas ao passado, lembramos as coisas boas que vivemos e eu me fortaleci de coragem.
Passeamos pelo jardim, fui visitar Lua no canil enquanto Lana latia e pulava mostrando a alegria que sentia por estarmos ali tão próximas. Jamais imaginei que um problema tão sério nos uniria novamente.
Mas, como eu já disse o tempo passa muito rápido e assim sendo tivemos que voltar ao nosso assunto. Eu diria até que o tempo voou naquela manhã de sábado calorento e céu azul.
Não conseguimos resolver o problema, mas chegamos a um ponto comum e juntas nos fortalecemos e resolvemos abraçar a causa.
Vamos lutar e com os corações cheios de esperança tentaremos com amor e dedicação suavizar os dias de nosso pai.
O nome da rua é Aviador Jean Mermoz, o número não digo por que não sei, mas a verdade é que as lembranças que ali tive, jamais esquecerei.
A casa é pequena, rústica, com jeito de casa de boneca no meio de um bosque de fadas e duendes, toda cercada de hibiscos e coroas de cristo, palmeiras, beija-flores dançarinos e sabiás cantores.
A lembrança que tive ao chegar levou-me de volta ao passado, doce saudade dos meus dez, doze anos quando passávamos férias no sítio Santa Rita.
Tempo bom aquele... o coração não sentia as aflições que hoje sente e a razão não tinha que resolver problemas como esse, motivo da minha visita.
Na verdade não fui resolver, fui dividir com minha irmã o peso de uma realidade dura e quase sem solução. O tempo agora é quase nosso inimigo, pois passa rápido e não nos dá muita chance de pensar.
Já na sala, depois de um café bem gostoso, feitinho na hora, enquanto tentávamos achar um caminho para nosso problema, me assustei com os barulhos que o vento teimava em fazer. Parecia que ele estava a lamentar o nosso infortúnio e acompanhava nossa conversa com um fundo musical, uma toada triste do farfalhar das folhas da grande palmeira raspando no telhado.
Acho que elas estavam avisando que não estávamos sozinhas ali.
Em certo momento, Lua e Lana se fizeram presentes numa sinfonia canina, entre longos uivos e sonoros latidos. O cenário era perfeito agora nos lembrando de que mesmo numa situação como a nossa o bom humor poderia se fazer presente. Rimos muito, voltamos juntas ao passado, lembramos as coisas boas que vivemos e eu me fortaleci de coragem.
Passeamos pelo jardim, fui visitar Lua no canil enquanto Lana latia e pulava mostrando a alegria que sentia por estarmos ali tão próximas. Jamais imaginei que um problema tão sério nos uniria novamente.
Mas, como eu já disse o tempo passa muito rápido e assim sendo tivemos que voltar ao nosso assunto. Eu diria até que o tempo voou naquela manhã de sábado calorento e céu azul.
Não conseguimos resolver o problema, mas chegamos a um ponto comum e juntas nos fortalecemos e resolvemos abraçar a causa.
Vamos lutar e com os corações cheios de esperança tentaremos com amor e dedicação suavizar os dias de nosso pai.