DESISITI DE DAR AULAS
DE JUDÔ
DE JUDÔ
Aprendi nos meus vários cursos e leituras a respeito, da arte de lutar, de que havia uma idade mínima para competir, e antes de competir poderia sim haver alguns festivais onde todos deveriam ser premiados, pois uma criança vendo os seus amigos ganharem um prêmio, ficaria com o seu estímulo baixo. Eu comecei a educar os meus discípulos até oito aos, com treinos e educação para a vida, sem a preocupação com o espírito competitivo. Com esta medida eu estava me desigualando com os demais competidores, que treinavam com o objetivo de competir.
Outras academias viam os seus treinos aliados a federações que faziam campeonatos já a partir dos cinco anos, colocando os pequenos e inocentes alunos em guerras competitivas. Alguns professores achavam que quem tinha os melhores “atletas” em termos de lutas, era o melhor professor, e nunca pensavam nas outras conseqüências benéficas dos aprendizados. Os pais e técnicos viam nos seus alunos uma projeção de si próprios.
Fora este aspecto eu estava notando que os alunos que fizeram matrículas mais recentes, não tinham a mesma educação de casa dos anteriores, não era todos, mas, eu sentia que e a mãe ou o pai, não tinham mais o domínio, e que eram os filhos que mandavam.
Fui acompanhando o mundo, e segui o modelo atual e brincava nas aulas junto com os meus discípulos e acabaram os meninos também mandando em mim e na minha aula, e eu perdi o comando e o controle e poderia dizer que as minhas últimas aulas eram meio bagunçadas, mas eu fazia o que eles queriam, pois eu sempre fui muito amigo dos meus alunos.
Mas eu por tudo isso resolvi parar com a minha missão de ser professor de judô. Desisti dos pagamentos das mensalidades da Federação, parei de arbitrar, e fiquei sem condições de ampliar minha hierarquia de faixas, encerrada com a graduação de faixa preta quarto dan em 1993.
Outras academias viam os seus treinos aliados a federações que faziam campeonatos já a partir dos cinco anos, colocando os pequenos e inocentes alunos em guerras competitivas. Alguns professores achavam que quem tinha os melhores “atletas” em termos de lutas, era o melhor professor, e nunca pensavam nas outras conseqüências benéficas dos aprendizados. Os pais e técnicos viam nos seus alunos uma projeção de si próprios.
Fora este aspecto eu estava notando que os alunos que fizeram matrículas mais recentes, não tinham a mesma educação de casa dos anteriores, não era todos, mas, eu sentia que e a mãe ou o pai, não tinham mais o domínio, e que eram os filhos que mandavam.
Fui acompanhando o mundo, e segui o modelo atual e brincava nas aulas junto com os meus discípulos e acabaram os meninos também mandando em mim e na minha aula, e eu perdi o comando e o controle e poderia dizer que as minhas últimas aulas eram meio bagunçadas, mas eu fazia o que eles queriam, pois eu sempre fui muito amigo dos meus alunos.
Mas eu por tudo isso resolvi parar com a minha missão de ser professor de judô. Desisti dos pagamentos das mensalidades da Federação, parei de arbitrar, e fiquei sem condições de ampliar minha hierarquia de faixas, encerrada com a graduação de faixa preta quarto dan em 1993.