Somos realmente livres? Ninguém se entende.
Ninguém se entende.
O Marques de Pombal decretou a abolição da escravidão em Portugal em 1761.
No entanto a confusão é tanta, que ninguém se entende. Quando realmente deixou de haver escravos em Portugal? Vamos falar só de Portugal, ou aonde se fala português. Em Portugal, podemos chamar-lhe o príncipe dos governantes portugueses, Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como Marquês de Pombal. No Brasil a princesa do POVO com a Lei Áurea, e eternizada por poetas anti-escravagistas, tendo como rainha Maria Firmina dos Reis. Aqui chegados o que temos? A nova escravidão, mais refinada, os escravagistas são os políticos, os escravos aqueles que os seguem. Todos, mas todos os partidos políticos, têm os seus senhores, os escravos, aqueles que os seguem, cegamente, não acorrentados, não com a chibata, mas com a promessa do céu, tornada inferno passados os dias da campanha eleitoralista. Uma vez,outra vez, e assim continuando sempre, pensando que são livres mas continuam escravos. Escravos das promessas, escravos deles mesmo, porque se recusam a acreditar que as promessas são isso mesmo, Promessas somente.
Para esses escravos, voluntariamente não haverá escravos, jamais a LEI ÁUREA, ou um Marques de Pombal. Assim temos que enquanto houver os novos escravocratas, os seus seguidores, os conluios de gabinetes, os vendedores de promessas, continuaremos a ser escravos neste tempo, como o foram noutro tempo outros escravos. Que cada um olhe para si mesmo, e veja se é realmente livre, ou vive naquele mundo da fantasia em que o fazem acreditar que vão viver?
Esta a pergunta que os novos donos não nos dão. Aquele mísero papelinho, faz-nos acreditar, aqueles que acreditam que somos realmente livres! Mas não somos. Continuamos escravos.