Em Lima, o comércio de ouro e prata, é muito divulgado, e tem peças muito lindas, baseadas principalmente, nas culturas incaicas. O visitante deve cuidar para não comprar gato por lebre, pois existem os vendedores de jóias, que não são jóias. Quando eu estava passeando pela rua principal, um vendedor colocou-me um anel na mão com o intuito de vendê-lo. Eu lhe disse que não era ouro, e sabia das trapaças. O anel tinha um belo desenho incaico, e ele acabou me fazendo bem barato, que eu mesmo pensei, acho que vale pelo exelente desenho, mas ele disse-me que era ouro, então eu propus para irmos juntos na Pension San Martin onde meu colegas conheciam se era ouro, e ele topou.

Fomos e enquanto ele me aguardava na rua eu mostrei para os meus amigos da pensão, e eles disseram que não poderiam afirmar se era ouro, mas como o preço era baixo, fechei o negócio, já que cabia certo no meu dedo. Como era domingo, já era de esperar, pois os expertos, neste caso, só agem no domingo. No outro dia fui à loja de um joalheiro e ele também me disse que só fazendo o teste com o liquido próprio. Resultado: não era ouro. Depois fui várias vezes ao centro e outros lugares, nunca mais vi o vendedor, passou uns dois meses, já tinha esquecido do episódio, quando estava dando o meu passei na Praça San Martin, um cara colocou na minha mão, outro anel igual o que eu tinha comprado, para minha surpresa, era o mesmo cara que me vendera o anel anterior. Como o anel já estava na minha mão, e falei com ele rispidamente, este é como juro, para compensar o anel igual o que tu tinhas me vendido e que não era ouro como afirmastes.
E vai andando, ou tu preferes chamar a polícia e denunciar-me que eu estou te roubando o anel. Mas ele se mandou, e eu fiquei com mais outro anel.
A PRUDÊNCIA NOS ENSINA A NÃO TER CONFIANÇA TOTAL.
Scaramouche
Enviado por Scaramouche em 17/09/2021
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