“Que pais é esse”... Brasil Esperança?
Nos anos 70, Renato Russo escreveu: “Nas favelas, no Senado / Sujeira pra todo lado / Ninguém respeita a Constituição / Mas todos acreditam no futuro da nação”.(Que pais é esse)
A letra da música é questionadora e tece uma severa crítica social. Quando nasceu, já havia a sensação de impunidade e falta de regras. O compositor critica a classe política e também a corrupção espalhada e arraigada no nosso dia a dia.
Hoje, ser brasileiro significa perguntas, desafios, sonhos, utopias, exigências colocadas de forma tensa e urgente.
Urgência própria da história em que homens concretos vivem e morrem sem opções, com muitas promessas e inúmeras frustrações. Vivemos
conquistas e desconquistas. Quantas perguntas fazemos e não conseguimos respostas.
Que saídas encontramos para nossas angustias e para a melhoria de nossas vidas? Talvez descobrir o Brasil de novo!
Seria a solução?
Talvez ele nem tenha sido descoberto, mas encoberto por uma cultura, por um modelo econômico e político que permitiu que o verde se descolorisse transformando-se num cinza opaco e desesperançado. Nossa bandeira descoloriu, nossos sonhos esmoreceram. Quem sonhou com um Brasil diferente, construído a partir de um modelo econômico que pudesse ser justo e democrático, se defronta hoje com o conformismo e a indiferença tendo que assistir bem de perto o desmoronamento de seus sonhos.
Brasil, um país de extremos.
Um país que vai do local ao global, da sensibilidade aos desencontros, do encantamento ao descrédito, da arte ao desconstrutivismo anárquico, consumista e elitista.
O Brasil está em crise, os brasileiros sufocados... Doloridos... Assustados e pior que tudo isto, desesperançados. Mas nós podemos mudar. Podemos transformar a dor da descrença pela dor do crescimento, podemos faxinar, administrar, cobrar soluções, exigir mudanças.
Podemos e devemos exercer o nosso direito de cidadão.
Abrir os olhos urgentemente para não cairmos no redemoinho da anarquia e do desgoverno. Precisamos abrir os olhos, agir e reagir ante essa falta de consciência ética e moral.
O Brasil não é apenas um mapa geográfico, o Brasil é hoje 213 milhões de pessoas que trabalham, batalham e lutam para sobreviver e não para ficar a mercê de parlamentares cínicos - oportunistas patrocinados pela corrupção e pela imoralidade. Temos que dizer um não bem grande aos discursos inúteis, às vis desculpas esfarrapadas. Vamos ao verdadeiro exercício da democracia com lucidez e determinação. Vamos valorizar os professores, aqueles que realmente são compromissados com a educação para que através deles as crianças sejam verdadeiros cidadãos do amanhã.
Vamos à luta sim!
Vamos aproveitar a crise para sair do torpor e da ilusão. Vamos exercer a verdadeira democracia e tomar as rédeas do voto para assumirmos de vez o nosso papel em relação ao nosso Brasil.
Esta é a hora.
Augusta Schimidt
(www.recantodasletras.com.br)
Nos anos 70, Renato Russo escreveu: “Nas favelas, no Senado / Sujeira pra todo lado / Ninguém respeita a Constituição / Mas todos acreditam no futuro da nação”.(Que pais é esse)
A letra da música é questionadora e tece uma severa crítica social. Quando nasceu, já havia a sensação de impunidade e falta de regras. O compositor critica a classe política e também a corrupção espalhada e arraigada no nosso dia a dia.
Hoje, ser brasileiro significa perguntas, desafios, sonhos, utopias, exigências colocadas de forma tensa e urgente.
Urgência própria da história em que homens concretos vivem e morrem sem opções, com muitas promessas e inúmeras frustrações. Vivemos
conquistas e desconquistas. Quantas perguntas fazemos e não conseguimos respostas.
Que saídas encontramos para nossas angustias e para a melhoria de nossas vidas? Talvez descobrir o Brasil de novo!
Seria a solução?
Talvez ele nem tenha sido descoberto, mas encoberto por uma cultura, por um modelo econômico e político que permitiu que o verde se descolorisse transformando-se num cinza opaco e desesperançado. Nossa bandeira descoloriu, nossos sonhos esmoreceram. Quem sonhou com um Brasil diferente, construído a partir de um modelo econômico que pudesse ser justo e democrático, se defronta hoje com o conformismo e a indiferença tendo que assistir bem de perto o desmoronamento de seus sonhos.
Brasil, um país de extremos.
Um país que vai do local ao global, da sensibilidade aos desencontros, do encantamento ao descrédito, da arte ao desconstrutivismo anárquico, consumista e elitista.
O Brasil está em crise, os brasileiros sufocados... Doloridos... Assustados e pior que tudo isto, desesperançados. Mas nós podemos mudar. Podemos transformar a dor da descrença pela dor do crescimento, podemos faxinar, administrar, cobrar soluções, exigir mudanças.
Podemos e devemos exercer o nosso direito de cidadão.
Abrir os olhos urgentemente para não cairmos no redemoinho da anarquia e do desgoverno. Precisamos abrir os olhos, agir e reagir ante essa falta de consciência ética e moral.
O Brasil não é apenas um mapa geográfico, o Brasil é hoje 213 milhões de pessoas que trabalham, batalham e lutam para sobreviver e não para ficar a mercê de parlamentares cínicos - oportunistas patrocinados pela corrupção e pela imoralidade. Temos que dizer um não bem grande aos discursos inúteis, às vis desculpas esfarrapadas. Vamos ao verdadeiro exercício da democracia com lucidez e determinação. Vamos valorizar os professores, aqueles que realmente são compromissados com a educação para que através deles as crianças sejam verdadeiros cidadãos do amanhã.
Vamos à luta sim!
Vamos aproveitar a crise para sair do torpor e da ilusão. Vamos exercer a verdadeira democracia e tomar as rédeas do voto para assumirmos de vez o nosso papel em relação ao nosso Brasil.
Esta é a hora.
Augusta Schimidt
(www.recantodasletras.com.br)